Depois de semanas de chuvas intensas, o tempo firme voltou a Campo Grande e a Prefeitura não perdeu tempo: nesta segunda-feira (7), deu início a uma força-tarefa emergencial para recuperar as vias urbanas danificadas. A ação está sendo coordenada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e tem como meta tapar entre 1.500 e 2 mil buracos por dia, com atuação simultânea nas sete regiões da cidade.
Logo no primeiro dia de operação, os trabalhos se concentraram em mais de 40 ruas e avenidas. Entre os trechos atendidos estão a Avenida Gury Marques e as ruas Ipamirim, Brigadeiro Machado, Marquês de Olinda, Benedito Campos Couto, Tenente Pedro Corrêa Duncan, além das avenidas Tamandaré, Presidente Vargas, Duque de Caxias, Júlio de Castilho, Afonso Pena, 14 de Julho, Cacildo Arantes, Dr. Zerbini, Indianápolis e Aracruz.
De acordo com a Sisep, os próximos dias também serão de muito trabalho, com foco nas áreas com maior fluxo de veículos e danos mais severos. A população pode participar ativamente do processo, registrando solicitações pela Central 156 ou pelo aplicativo Fala Campo Grande.
“Sabemos dos transtornos que o período chuvoso trouxe para a nossa cidade, e por isso montamos essa força-tarefa para agir com planejamento, rapidez e qualidade. Nossa meta é atender todas as regiões, com um trabalho que vá além do emergencial e garanta mais segurança para quem transita por Campo Grande. A gente precisava de três a quatro dias de estiagem e com a previsão de uma trégua nas chuvas, agora temos condições de colocar nossas equipes nas sete regiões e nos dois distritos com essa força-tarefa. Estamos nas ruas, junto com as equipes, ouvindo a população e tomando decisões para resolver os problemas com responsabilidade e resultado”, afirmou o secretário municipal de Infraestrutura, Marcelo Miglioli.
Ainda segundo ele, a ideia é garantir um serviço mais duradouro, e não apenas um reparo temporário. “Nosso foco é garantir intervenções duradouras. Por isso, estamos trabalhando com reforço de base onde necessário, aplicação correta dos materiais e fiscalização contínua do serviço prestado”, disse.
Ele também explicou que, nos casos de buracos mais profundos, o procedimento será diferente: “Acertamos com as empresas que elas vão fazer um trabalho nesses buracos mais profundos, jogar o que chamamos de ‘bica corrida’, que é um material de base, para que a gente possa recompor essa base dentro dos buracos e na sequência a gente vem fazendo o tapa-buraco”.
Já nos trechos com danos mais simples, o processo tradicional será mantido: limpeza da área, aplicação da massa asfáltica e compactação.
A Prefeitura destaca que a continuidade da operação vai depender das condições climáticas, com ajustes no cronograma sempre que necessário para garantir a qualidade e a segurança dos reparos.