O custo de vida voltou a apertar o bolso dos moradores de Campo Grande. Em março, o preço de itens básicos como comida e transporte subiu e deixou o orçamento das famílias ainda mais apertado. Os dados são do IBGE, que divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês.
A maior pressão veio da alimentação. O tomate foi o campeão da alta: subiu 32,72% em apenas um mês. O ovo de galinha também disparou, com aumento de 17,65%. Até o café moído ficou mais caro, com 4,24% de reajuste. No geral, comer em casa está custando mais: a alimentação no domicílio teve alta de 0,37%.
Nem tudo subiu: carne, banana e batata ficaram um pouco mais baratas, o que ajudou a segurar a inflação no setor, mas não foi suficiente pra aliviar o impacto no bolso de quem faz compras no mercado toda semana.
No transporte, os gastos também aumentaram. A manutenção dos veículos subiu 2,8%, e a gasolina teve alta de 0,6%. Até os carros usados estão mais caros: subiram 0,72%. Por outro lado, quem usa apps de corrida ou viaja de ônibus interestadual teve um alívio, com queda de cerca de 3,6% nesses serviços.
Segundo o IBGE, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados ficaram mais caros em Campo Grande no mês de março. A inflação geral da cidade foi de 0,42%. Além de alimentação e transporte, os preços em saúde e cuidados pessoais também subiram.
Perfumes, produtos de cuidados com a pele e até internações hospitalares ajudaram a puxar esse aumento na área da saúde, que teve alta de 0,59%. Já a conta de luz ficou estável em março, depois de ter subido no mês anterior.
No acumulado de 12 meses, a inflação em Campo Grande chegou a 5,76%, acima da média nacional, que foi de 5,48%. Isso mostra que a vida está ficando mais cara por aqui, e muitas famílias estão tendo que apertar ainda mais o cinto pra dar conta de tudo.