A cidade de Corumbá contabiliza 18 mortes causadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025, todas associadas à ausência de vacinação, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde. Diante do cenário, a prefeitura reforça o alerta à população e amplia a campanha de imunização, culminando com a realização do “Dia D” de vacinação neste sábado, 10 de maio.
O secretário municipal de Saúde, Antônio Juliano de Barros, destacou a urgência da situação e reafirmou que a vacinação é a principal ferramenta de prevenção. “A única forma de evitar é a imunização”, declarou. Ele também ressaltou que os números registrados comprovam a importância da vacina, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. “Esses dados provam e comprovam a necessidade da imunização”, disse.
Para atender à demanda crescente, o município estruturou pontos extras de vacinação, como na Unidade da Ladeira, que excepcionalmente está atuando como posto de vacinação ao longo da semana. Além disso, houve aumento no número de profissionais habilitados, com o objetivo de agilizar o atendimento à população.
“A vacina está disponível. Temos doses suficientes e postos espalhados por toda a cidade. Então, junto com algumas medidas importantes, como o distanciamento social e a higienização das mãos, nós temos também que vacinar”, acrescentou o secretário.
Entre os principais alvos da campanha estão crianças de até 6 anos, gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas. Segundo Barros, esses grupos enfrentam maior risco de complicações pela SRAG. “A pessoa fica sensível ao vírus, sem a defesa que a vacina proporciona. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas precisam ser protegidas”, alertou.
O “Dia D” da campanha acontecerá neste sábado, com vacinação das 08h às 16h em todos os postos de saúde, além de um ponto de drive-thru montado no Poliesportivo. A meta é vacinar 25.650 pessoas dos grupos prioritários. Até o momento, cerca de 19 mil doses já foram aplicadas na cidade.
A prefeitura reforça que a imunização é um ato de responsabilidade coletiva e continua promovendo ações preventivas, como parte do esforço para conter novos casos e evitar mais perdas. “A pessoa não vacinada fica desprotegida. O vírus aproveita a baixa imunidade. Vacinar é um ato de responsabilidade”, finalizou o secretário.