8°C 23°C
Campo Grande, MS

Horror em Ivinhema: Mãe é presa por atrair idosa para ser estuprada pelo próprio filho

Juliana Gonçalves, de 48 anos, teria atraído a vítima com uma desculpa banal e trancado a porta enquanto o filho, Afonso, de 21, aguardava no quarto para cometer o estupro. Ele foi preso em flagrante; ela, só agora.

João Paulo Ferreira
Por: João Paulo Ferreira
15/05/2025 às 14h28
Horror em Ivinhema: Mãe é presa por atrair idosa para ser estuprada pelo próprio filho
Juliana foi presa na manhã desta quarta-feira (14) após mandado expedido pela Justiça; caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil de Ivinhema (MS).

Foi com uma desculpa simples — buscar um cigarro — que Juliana Gonçalves Paredes dos Santos, de 48 anos, convenceu uma mulher de 61 a acompanhá-la até sua casa em Ivinhema, no interior do Mato Grosso do Sul. O que parecia um gesto corriqueiro terminou em um dos crimes mais chocantes registrados na cidade nos últimos anos. Ao chegarem ao local, Juliana empurrou a idosa para dentro de um quarto, onde seu filho, Afonso Gomes Barboza Neto, de 21 anos, já esperava. Ela trancou a porta por fora, impedindo qualquer socorro.

O caso aconteceu em outubro de 2024, durante uma confraternização. Afonso foi preso em flagrante no mesmo dia e confessou o estupro. Desde então, a Polícia Civil vinha investigando a participação da mãe, que fugiu após o crime. Nesta quarta-feira (14), Juliana finalmente foi presa após a Justiça decretar sua prisão preventiva, com base nas provas reunidas no inquérito conduzido pela Seção de Investigações Gerais (SIG).

Depoimentos, evidências materiais e outros elementos confirmaram que ela não só participou ativamente da emboscada, como também criou o ambiente para que o filho cometesse o crime. A prisão foi solicitada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, e autorizada pelo Judiciário.

Juliana foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema e aguarda audiência de custódia. Se a prisão preventiva for mantida, ela será transferida para uma unidade prisional do estado.

A identidade da vítima está sendo mantida em sigilo, conforme determina a legislação. A polícia ainda investiga se outras pessoas podem estar envolvidas no caso ou se há agravantes que possam aumentar a pena dos acusados.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.