Foi com uma desculpa simples — buscar um cigarro — que Juliana Gonçalves Paredes dos Santos, de 48 anos, convenceu uma mulher de 61 a acompanhá-la até sua casa em Ivinhema, no interior do Mato Grosso do Sul. O que parecia um gesto corriqueiro terminou em um dos crimes mais chocantes registrados na cidade nos últimos anos. Ao chegarem ao local, Juliana empurrou a idosa para dentro de um quarto, onde seu filho, Afonso Gomes Barboza Neto, de 21 anos, já esperava. Ela trancou a porta por fora, impedindo qualquer socorro.
O caso aconteceu em outubro de 2024, durante uma confraternização. Afonso foi preso em flagrante no mesmo dia e confessou o estupro. Desde então, a Polícia Civil vinha investigando a participação da mãe, que fugiu após o crime. Nesta quarta-feira (14), Juliana finalmente foi presa após a Justiça decretar sua prisão preventiva, com base nas provas reunidas no inquérito conduzido pela Seção de Investigações Gerais (SIG).
Depoimentos, evidências materiais e outros elementos confirmaram que ela não só participou ativamente da emboscada, como também criou o ambiente para que o filho cometesse o crime. A prisão foi solicitada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, e autorizada pelo Judiciário.
Juliana foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema e aguarda audiência de custódia. Se a prisão preventiva for mantida, ela será transferida para uma unidade prisional do estado.
A identidade da vítima está sendo mantida em sigilo, conforme determina a legislação. A polícia ainda investiga se outras pessoas podem estar envolvidas no caso ou se há agravantes que possam aumentar a pena dos acusados.