O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) julga, nesta terça-feira (20), um dos processos mais aguardados e impactantes da política sul-mato-grossense: o pedido de cassação da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e da vice-prefeita, Camilla Nascimento (Avante). Ambas são acusadas de compra de votos nas eleições de 2022, num caso que pode mudar completamente o rumo político da capital.
A sessão, marcada para as 17h, promete ser tensa e decisiva. A ação foi movida por PDT e Democracia Cristã (antigo PSDC), que apontam suposto abuso de poder político, econômico e religioso, além de captação ilícita de sufrágio.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) já se posicionou a favor da cassação, afirmando que existem provas de que dinheiro teria sido distribuído a eleitores em troca de votos. Por outro lado, a defesa de Adriane Lopes nega veementemente as acusações, alegando que não há qualquer indício concreto de participação direta da prefeita ou da vice nas supostas irregularidades.
Se o TRE-MS decidir pela cassação, Adriane e Camilla não só perderão os mandatos, como também poderão ficar inelegíveis por até oito anos. Além disso, a decisão pode abrir caminho para a realização de novas eleições em Campo Grande, o que alteraria de forma significativa o cenário político da cidade.
Até o momento, não há informações oficiais sobre o andamento ou o resultado da sessão, mas a expectativa é grande entre lideranças políticas, juristas e eleitores.