A 4ª fase da Operação Tromper, deflagrada pelo Gaeco e Gecoc, teve novos desdobramentos nesta sexta-feira (6). A Justiça manteve as prisões preventivas do ex-vereador Claudinho Serra (PSDB), de seu ex-assessor Carmo Name Júnior e do empresário Cleiton Nonato Correia, após audiência de custódia realizada pela manhã.
As investigações apontam que o grupo continuou atuando no esquema de fraudes em licitações e contratos públicos da Prefeitura de Sidrolândia, mesmo após fases anteriores da operação e a aplicação de medidas cautelares.
Além disso, a médica Mariana Camilo Serra, esposa de Claudinho e filha da ex-prefeita Vanda Camilo, foi incluída na lista de investigados. Ela foi alvo de mandado de busca e apreensão, por decisão do juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva.
A operação também revelou que empreiteiras envolvidas no esquema receberam mais de R$ 34,4 milhões da Prefeitura de Sidrolândia, principalmente em contratos de pavimentação asfáltica. As empresas GC Obras de Pavimentação Asfáltica e AR Pavimentação, que compartilham o mesmo endereço, estão entre as principais beneficiadas.
A defesa de Claudinho Serra, representada pelo advogado Tiago Bunning, considera a nova prisão desnecessária, alegando que o ex-vereador estava sob monitoramento eletrônico há 14 meses sem violar medidas cautelares.