Por Viviane Freitas | 3 junho, 2022 - 12:59
Wilmar Carrilho, ou apenas Wilmar, como é conhecido entre os amigos e colegas de trabalho, é servidor da Secretaria da Fazenda de Mato Grosso do Sul há 35 anos e apaixonado por fotografia. A paixão surgiu há sete anos, meio às viagens à trabalho e ao OSM, ele conta como a atração e admiração o levou a construir uma galeria com o melhor do nosso estado: a natureza .
Natural de Rochedo – distante apenas 16 km da capital de Mato Grosso do Sul, ele é o quinto de seis irmãos e mudou para Campo Grande aos quatro anos de idade. “Meu pai faleceu quando eu tinha quatro anos de idade, depois dessa perda, eu, meus irmãos e minha mãe, fomos morar com meu avô paterno José Carrilho de Arantes, em uma casa no centro da cidade, na Rua 7 de Setembro, onde vivi toda minha infância e adolescência”, conta.
Wilmar relembra que na infância sempre gostou de desenhar e antes da fotografia, sua primeira paixão era o pincel e as telas. “Quando criança gostava muito de desenhar, mas não mostrava meus desenhos para ninguém. Em 1993 , despertei o interesse pela pintura, fiz um curso rápido de cores e tintas, com a Leonor Lage, artista plástica talentosíssima, que faleceu anos atrás. O curso foi rápido porque ela dizia ‘você já está pronto’. Foi então que decidi pintar sozinho e buscar a minha identidade na arte. Acabei me tornando artista plástico por 27 anos”, explica.
Pintor autodidata, Wilmar teve sua primeira exposição em junho de 1994, fez várias exposições pelo estado e tem seus quadros espalhados pelo mundo todo. “Já tive quadros premiados em salões de arte”, conta ao OSM.
Conciliando a pintura e seu trabalho de fiscal, ele carregava uma Sony Cyber, sua primeira câmera. “Gostava de fotografar com minha camerazinha e fazia fotos lindas com ela. A paixão pela fotografia surgiu de forma espontânea na vida de Wilmar, que relembra: “Capturar cada momento único é algo extraordinário para mim. Acho que a pintura me fez ver os aspectos mais sensíveis na fotografia, a perspectiva, o ângulo diferente, a cena inusitada”, disse.
No começo de 2015 sua paixão ganhou forma e foi então que decidiu comprar uma máquina semi-automática, a Nikon Coolpix P600 e foi amor à primeira “clicada”, brinca. “Eu levava em média de 7 a 8 horas, para pintar um quadro, o que era bem diferente na fotografia, que o quadro já está pronto sensibilidade do olhar e num click, isso me fascinou”, comentou.
Wilmar relembra que nos primeiros cliques saia fotografando tudo à sua volta: “Isso foi essencial para o aprimoramento do meu próprio estilo, para direcionar o trabalho para uma área específica, e eu escolhi a natureza”, conta.
O servidor afirma que sempre foi observador da natureza e que por esse motivo decidiu se especializar na fotografia de natureza. “Sempre fui muito observador da natureza, das aves, do Pôr e Nascer do Sol do nosso MS, um dos mais belos do Brasil. Tudo foi acontecendo naturalmente e acabei me especializando na fotografia de natureza. Em todo lugar que andamos no MS, existem belezas naturais para serem registradas”, afirmou.
Em 2018, junto com mais 13 fotógrafos brasileiros, representou o Brasil no WORLD PHOTOGRAPHIC CUP – a Copa do Mundo de fotografia. “Foi o primeiro ano de participação do Brasil e, infelizmente, não fomos premiados, mas foi uma das melhores experiências da minha vida”, comenta.
Wilmar conta que um amigo lhe convenceu a publicar suas fotos nas redes sociais e não se arrepende. ‘Um amigo , que sempre elogiava e admirava minhas fotos, ele dizia ‘tem que mostrar para o mundo’, e isso me incentivou a criar uma página no Instagram e depois uma no Facebook, para divulgar as belezas naturais do nosso lindo Mato Grosso do Sul”, comenta.
O servidor acredita que Campo Grande é um farto paraíso para os fotógrafos com sua paisagem urbana e parques, árvores como ipês, jacarandás, paineiras e claro, o nosso querido pôr-do-sol, que considera o mais bonito e colorido do mundo. “Temos uma riqueza admirável na nossa fauna e flora aqui em Campo Grande e no Mato Grosso do do Sul. Temos Araras Canindés vermelhas, híbridas, seus ninhos, os Ipês amarelos, rosas, roxos, amarelos e pra completar o pôr-do-sol e o nascer do sol que são um dos mais lindos que já vi e fotografei”, comenta.
Sobre o retorno que recebe pela divulgação do seu trabalho, o fotógrafo afirma que é muito gratificante. “É muito prazeroso e uma afirmação de que estou no caminho certo, atingindo meus objetivos, espalhando o que temos de mais bonito na natureza por aqui”, diz.
Para este ano, Carrilho, pretende participar de vários concursos de fotografias pelo Brasil e pelo Mundo. “Devo expor no Congresso Ibero-Americano de Arborização Urbana, que vai acontecer aqui em Campo Grande, no mês de Setembro, e em busca sempre do melhor e diferente ângulo, da fotografia inusitada”, finaliza.
Para acompanhar o trabalho do fotógrafo, clique aqui.
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