Por João Paulo Ferreira | 19 novembro, 2024 - 9:17
Na noite da última segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva Mattos, de 27 anos, morreu após ser baleado ao tentar fugir da delegacia de Itaporã, para onde havia sido transferido por falta de celas em Douradina. Ele era o autor do assassinato do médico Edvandro Gil Braz, ocorrido no mesmo dia, em um posto de saúde de Douradina.
De acordo com informações preliminares, Gabriel tentou fugir no momento em que estava sendo conduzido para o interior da delegacia. Durante a ação, ele entrou em luta corporal com os policiais e tentou tomar a arma de um deles. Para contê-lo, um disparo foi efetuado, atingindo o abdômen do suspeito, na altura do apêndice.
Após o incidente, Gabriel foi encaminhado ao Hospital da Vida, em Dourados, onde sofreu uma parada cardíaca e teve o óbito confirmado ainda na noite de segunda-feira.
Mais cedo, Gabriel foi até a Unidade de Saúde da Família Firmo Inácio, em Douradina, com uma faca escondida na cintura e preencheu a ficha de pré-atendimento. Ele aguardou sua vez na fila, sendo o quarto a ser chamado, com o objetivo premeditado de assassinar o médico. Após invadir o consultório, desferiu pelo menos oito golpes de faca em Edvandro, que ainda tentou se defender.
O médico foi socorrido e encaminhado ao Hospital do Coração, em Dourados, mas não resistiu aos ferimentos. A motivação do crime, segundo Gabriel, estaria relacionada a uma suposta negligência médica envolvendo a ex-companheira do autor, em um atendimento realizado há dois anos. A polícia, entretanto, não encontrou evidências para sustentar essa alegação.
A polícia investiga as circunstâncias do disparo que resultou na morte de Gabriel, bem como os detalhes do homicídio premeditado contra o médico. A prefeitura de Douradina decretou luto oficial por três dias, e o caso gerou grande comoção na região.
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