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Casal é preso após bebê de dois meses ser encontrado desnutrido e com queimaduras em MS

Delegada confirmou sinais de agressão e lesões de queimaduras de cigarro no corpo da criança

Por João Paulo Ferreira | 12 dezembro, 2024 - 18:07

Imagem ilustrativa

Um casal foi preso em Paranaíba, a cerca de 407 quilômetros de Campo Grande, após um bebê de dois meses ser internado com sinais de desnutrição, desidratação, queimaduras e hematomas pelo corpo. O caso, registrado no início de dezembro, veio à tona na última quarta-feira (11).

De acordo com a delegada responsável, Eva Maria Cogo, a investigação teve início após uma denúncia do Conselho Tutelar, que foi acionado por profissionais de saúde. A mãe levou a criança ao posto para pesagem e vacinação, uma exigência para manter o benefício do Bolsa Família. No local, as lesões foram identificadas, e o bebê foi internado imediatamente na Santa Casa de Paranaíba.

Lesões indicam agressões reiteradas

O bebê apresentava marcas roxas, cicatrizes, queimaduras possivelmente causadas por cigarro e orelhas inchadas, que teriam sido resultado de tapas constantes. Testemunhas afirmaram que a criança já demonstrava sinais de agressão antes de completar um mês de vida. “Viram inchaço na cabeça e perto da orelha”, relatou a delegada.

Em depoimento, os pais ofereceram versões conflitantes sobre a origem das lesões. O pai alegou que as marcas tinham cerca de 10 dias, enquanto a mãe disse que já estavam presentes há 15 dias. Ambos não conseguiram justificar as agressões, sugerindo causas naturais para os ferimentos. Entretanto, segundo a delegada, a criança ficava exclusivamente sob os cuidados do casal, que mantinha familiares afastados.

A mãe afirmou ainda que percebia lesões no bebê após ele ficar sozinho com o pai, mas disse não ter presenciado as agressões. Em outro momento, a mulher afirmou que ouvia choros intensos quando o pai levava a criança para o quarto.

Prisão preventiva e investigação

Os pais foram presos no último dia 5 de dezembro e permanecem à disposição da Justiça. A delegada Eva Maria Cogo informou que já solicitou a prisão preventiva do casal. “Nunca vi tamanha covardia”, declarou. O bebê continua internado sob acompanhamento médico, e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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