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Criança teve braço, perna e dedos amputados após ser espancada e queimada pelo ex-padrasto em MS

Menina de 11 anos segue em coma na Santa Casa de Campo Grande

Por Viviane Freitas | 25 janeiro, 2024 - 13:56

A menina de 11 anos, vítima de espancamento e queimaduras pelo ex-padrasto Lucas Cáceres, 24 anos, em dezembro do ano passado, permanece em estado grave. Ela teve o braço esquerdo, parte da perna esquerda e os dedos da mão direita amputados e está em coma na Santa Casa de Campo Grande.

Durante coletiva nesta quinta-feira (25), a delegada Bárbara Fachetti detalhou o crime e a morte do autor durante uma abordagem policial ocorrida na quarta-feira.

Segundo a delegada, o relacionamento da mãe com o agressor terminou após ela descobrir material pornográfico infantil no celular dele e perceber que ele representava uma ameaça para as filhas. Mesmo após o término, Lucas passou a vigiá-la diariamente, frequentando um bar próximo à residência da família.

Antes de tentar matar as crianças, Lucas fez várias ameaças e chegou a invadir a casa, matando o cachorro da ex-companheira. No dia 7 de dezembro, aproveitando a ausência da mãe, ele invadiu a residência, espancou as crianças e ateou fogo no local antes de fugir.

Áudios enviados pelo agressor à mãe das vítimas revelam seu comportamento ciumento, controlador e agressivo, com ameaças de vingança.

A investigação concluiu que, sob efeito de drogas e álcool, Lucas invadiu a residência e, após tentar matar as crianças, provocou o incêndio criminoso. Preso anteriormente, ele reagiu à abordagem policial na quarta-feira e foi baleado, não resistindo aos ferimentos.

A menina de 3 anos, queimada no incidente, está se recuperando ao lado do pai após passar 15 dias em coma e um mês internada. Ela enfrenta sequelas físicas e emocionais, incluindo hematomas cerebrais e queimaduras que exigiram enxertos de pele.

Além das intervenções cirúrgicas, a criança passará por tratamento psiquiátrico e psicológico para uma recuperação completa. A família busca superar não apenas as consequências físicas, mas também as cicatrizes emocionais deixadas pelo evento traumático.

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