Por João Paulo Ferreira | 15 junho, 2024 - 15:37
O desaparecimento do taxista Devanir da Silva Santos, de 35 anos, em Ribas do Rio Pardo, culminou em um desfecho trágico e movimentou as forças policiais de Mato Grosso do Sul. Devanir, que estava desaparecido desde a noite de terça-feira (11), foi encontrado morto em uma área de mata na mesma cidade. A investigação rápida levou à prisão de três suspeitos, que responderão por latrocínio, entre outros crimes.
Devanir, conhecido por muitos como “Devanir do Táxi”, foi visto pela última vez aceitando uma corrida na noite de terça-feira. Após não dar mais notícias, sua família registrou um boletim de ocorrência na quarta-feira (12). O carro do taxista, um Toyota Corolla, foi encontrado abandonado na Vila Santa Dorotheia, em Campo Grande, o que levantou ainda mais suspeitas sobre seu paradeiro. Na quinta-feira (13), o corpo de Devanir foi localizado em uma área de mata em Ribas do Rio Pardo, com sinais de violência.
As investigações revelaram que Devanir foi sequestrado e levado a um local afastado, onde foi morto com três tiros – na nuca, perna esquerda e mão. A vítima também estava amarrada com “enforca-gatos”. Os suspeitos, Alan Rodrigues da Silva, de 24 anos, Gabriel Filipe Lima Felix, de 28, e Zico José da Silva, de 35, confessaram que o plano inicial era apenas roubar o taxista, mas a situação saiu do controle durante uma discussão.
A polícia, através de uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) e a Delegacia de Polícia de Ribas do Rio Pardo, conseguiu prender os suspeitos em diferentes locais. Alan foi encontrado em um hotel na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, Gabriel foi localizado em sua residência no Bairro Estoril, em Ribas do Rio Pardo, e Zico foi preso em uma pousada no Bairro Universitário, também na capital. Com eles, a polícia apreendeu um revólver calibre .38, munições, uma faca e “enforca-gatos”.
Em uma coletiva de imprensa, os delegados Felipe de Oliveira Braga, Roberto Scucuglia Cezar, Pedro Henrique Pillar Cunha e Roberto Oliveira Guimarães detalharam as circunstâncias do crime e as ações que levaram às prisões. Foi mencionado que a quebra de sigilo bancário do taxista foi solicitada para apurar se houve movimentações financeiras suspeitas durante o período em que esteve desaparecido.
O velório de Devanir foi marcado por muita comoção. Amigos e familiares usaram as redes sociais para prestar homenagens ao taxista, lembrado por muitos como um homem trabalhador e querido por todos. O cortejo fúnebre pelas ruas de Ribas do Rio Pardo foi um momento de dor e despedida para a comunidade.
Durante a audiência de custódia, a prisão em flagrante dos suspeitos foi convertida em preventiva, garantindo que eles respondam pelo crime de latrocínio e outros delitos atrás das grades. A defesa de um dos suspeitos já pediu liberdade provisória, mas a justiça ainda não se manifestou.
As investigações continuam, com a polícia buscando esclarecer todos os detalhes do crime. A quebra do sigilo bancário pode fornecer mais informações sobre possíveis transações financeiras ilícitas realizadas pelos suspeitos.
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