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Dois suspeitos de matar jovem de 25 anos e jogar o corpo no Inferninho são presos

Motivação do crime teria sido o envolvimento em uma pirâmide financeira

Por Redação | 27 abril, 2021 - 9:01

Foram presos, na manhã da última segunda-feira (26), Leandro Pereira Florenciano, de 35 anos, e Agnaldo Freire, de 48 anos foram presos, suspeitos de participação do homicídio que vitimou Gleison da Silva Abreu, de 25 anos, cujo corpo foi encontrado na cachoeira do inferninho, nos arredores de Campo Grande, em 1º de maio de 2020.

A prisão foi feita pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio – DEH, com apoio da Derf, Defurv, Depca e Garras.

Junto com Agnaldo foi encontrado um tablete de maconha com 575 gramas, o que acarretou à sua prisão tráfico de drogas em flagrante. Ele estava em livramento condicional, monitorado por tornozeleira eletrônica, cumprindo pena por porte de arma e tráfico.

“Nós temos 30 dias de prisão temporária e pode ser convertido em preventivo. Vamos buscar mais elementos para confirmar a suspeita ou não e, finalizar a investigação”, detalhou o delegado Carlos Delano, responsável pelo caso.

Conforme a polícia, o possível caso da morte de Gleison da Silva Abreu é o envolvimento em um esquema de “pirâmide financeira”. De acordo com Delano, a situação financeira “é real e vem sendo investigada como uma potencial motivação”, destacou.

Nesta segunda (26), Delano disse que um outro rapaz, que também era investigado no caso, cometeu suicídio ao saber que um dos homens presos durante à manhã era o ex-marido. O delegado conta que Leandro Pereira Florenciano foi casado por 10 anos com o homem que tirou a própria vida.

“Eles já foram casados por um tempo e, atualmente, mantinham um relacionamento casual. Esse homem que se matou também havia sido investigado. A participação dele não era descartada no crime que vitimou o Gleison. Houve a prisão do marido durante a manhã e às 12h ele se matou”, disse o delegado.

Família espera por ‘justiça’

A irmã de Gleison, Gleiciane da Silva Abreu, recebeu a notícia da prisão dos suspeitos logo cedo, ela conta que o irmão e um dos suspeitos, Leandro, haviam se conhecido na faculdade.

Gleiciane relata que o esquema financeiro que o irmão entrou foi apresentado por Leandro. “Pelo que eu sei, funcionava assim: meu irmão investia um valor e as pessoas prometiam a ele um retorno. Prometia emprego e viagens para o exterior”, relembrou.

Para a irmã da vítima, agora com a prisão dos suspeitos, “a justiça começará ser feita”.

“Na verdade, agora, vamos começar a viver o luto. Até então não imaginávamos, estamos um pouco aliviados, mas estamos revivendo tudo novamente”, disse Gleiciane.

O caso

A família do jovem de 25 anos que estava desaparecido reconheceu em um sábado, 2 de maio de 2020, o corpo encontrado na zona rural de Campo Grande, região da cachoeira “inferninho”. De acordo com a polícia, Gleison da Silva Abreu, ficou desaparecido por dois dias.

Segundo a família, o jovem foi visto pela última vez no dia 30 de abril de 2020, em frente a um supermercado no bairro Nova Lima, região norte da capital. Ele estava acompanhado de dois homens. O corpo dele foi encontrado sobre as pedras da cachoeira e no sábado reconhecido por um dos irmãos.

O jovem apresentava lesão no pescoço e na perna. A suspeita é que ele não tenha caído, mas que tenha sido jogado no local.

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