Por Redação | 11 setembro, 2024 - 14:49
Anderson Manoel da Silva, de 43 anos, foi brutalmente assassinado a facadas na madrugada do último domingo (8), em sua residência, localizada na Rua Oreade, bairro Moreninha III, em Campo Grande. A principal suspeita do crime é Jeocassia da Cruz Xavier, sua inquilina, que fugiu do local após o ocorrido.
Segundo testemunhas e relatos do boletim de ocorrência, a briga teria sido motivada por uma cobrança de aluguel no valor de R$ 200. Jeocassia afirmou à polícia que já havia pago a dívida, mas Anderson, que estaria embriagado, insistiu na cobrança, sugerindo até que ela vendesse o corpo para quitar o valor. A discussão escalou quando, segundo a suspeita, a vítima começou a quebrar os móveis da inquilina, incluindo a geladeira e o fogão. Enfurecida, Jeocassia pegou uma faca e desferiu vários golpes contra Anderson, sendo o primeiro no pescoço, seguido por mais cinco facadas nas costas.
A cena do crime foi descrita como caótica, com marcas de sangue e garrafas quebradas espalhadas pela casa. Anderson foi encontrado de bruços sobre um colchão, coberto por uma manta. Sua cunhada, preocupada após ouvir sobre a briga, foi até a residência na manhã de domingo. Sem obter resposta aos chamados, ela arrombou o portão e a porta, encontrando o corpo de Anderson e acionando a Polícia Militar e o SAMU, que confirmaram o óbito.
Câmeras de segurança de um bar próximo registraram o momento em que Anderson e o casal suspeito chegaram ao local pouco antes do crime. Minutos após a discussão, Jeocassia foi vista saindo calmamente da casa. Vizinhos relataram que o local era frequentemente frequentado por usuários de drogas, com a presença de pessoas convidadas pelo próprio Anderson para consumir entorpecentes e álcool.
Jeocassia, que já tinha passagens pela polícia e era foragida da Justiça por um homicídio anterior, fugiu com seu namorado, identificado como Zidane. A polícia iniciou buscas logo após o crime, e, três dias depois, a Justiça decretou a prisão preventiva de Jeocassia. Ela foi capturada e alegou legítima defesa, argumentando que a vítima estava fora de controle durante a discussão.
O caso segue sendo investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ainda busca localizar o namorado de Jeocassia, envolvido no crime.
24 novembro, 2024
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