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Idosa é morta a facadas pelo filho usuário de drogas no União

Vítima havia acolhido o assassino em casa recentemente

Por João Paulo Ferreira | 28 dezembro, 2024 - 19:22

Casa onde Mariza foi assassinada no bairro União – Foto: Google Street View

Mariza Pires, de 66 anos, foi assassinada pelo próprio filho, Diego Pires de Souza, de 36 anos, na noite da última sexta-feira (27), em uma casa localizada na Rua Paulo Hideo Katayama, no Parque Residencial União, em Campo Grande. O crime foi registrado como feminicídio, e Diego foi preso em flagrante.

De acordo com a Polícia Militar, os agentes foram acionados para atender a uma ocorrência de vias de fato. No local, encontraram Mariza caída e desacordada, com graves ferimentos. Apesar do atendimento rápido do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a idosa não resistiu e morreu antes de ser encaminhada a um hospital.

O suspeito, que estava na residência, inicialmente alegou que a mãe havia caído. No entanto, conforme avaliação do médico do Samu, os ferimentos apresentados pela vítima, principalmente no rosto e na cabeça, não eram compatíveis com uma queda, indicando agressão.

Antecedentes do crime

Mariza havia acolhido Diego há pouco tempo, já que ele vivia na rua e enfrentava problemas relacionados ao uso de drogas. Segundo uma vizinha e confidente da vítima, a relação entre mãe e filho era marcada por conflitos. A amiga revelou que Mariza chegou a comentar temer que ele a matasse, embora acreditasse que isso se daria de forma simbólica, pelo desgaste emocional.

Após o crime, Diego ligou para a vizinha da mãe informando que ela havia “caído morta”. A mulher, ao sair para verificar a situação, encontrou a movimentação policial e a confirmação da tragédia.

Ainda segundo relatos, a casa estava ensanguentada, e o outro filho de Mariza, que também vivia com ela, foi visto limpando o local, mas preferiu não comentar o ocorrido. A morte da idosa causou grande comoção entre os vizinhos.

Investigação

Diego foi levado à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), onde o caso foi registrado como feminicídio. A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer os detalhes do crime.

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