Inquilino tem quarto incendiado após apartar briga entre pai e filha

Quarto de aluguel em um sobrado na avenida Calógeras, quase esquina com a avenida Mato Grosso, no centro de Campo Grande, foi destruído pelo fogo, na manhã desta quinta-feira (26). Conforme testemunhas, o incêndio teria sido provocado em uma espécie de retaliação, e a suspeita é filha do dono do prédio.

De acordo com um dos envolvidos, um vizinho escutou o momento em que a mulher teria dito ser “má” e que o inquilino pagaria “por ter ido a favor do pai na delegacia”. O depoimento citado é referente à confusão registrada na madrugada, quando pai e filha discutiram e acabaram indo registrar o ocorrido.

“Acordei de madrugada e escutei a briga entre eles na casa dos fundos. Levantei, fui lá e apartei a briga”, relatou o inquilino, que acabou aceitando depor como testemunha do pai e teve o quarto incendiado.

Como a mulher foi a primeira a ser ouvida e liberada, os homens acreditam que ela voltou pra casa e ateou fogo em tudo que estava no local. A suspeita, conforme o Corpo de Bombeiros, é que o fogo tenha começado no estofado de uma cadeira e as chamas se alastrado.

Tudo o que estava no cômodo ficou destruído. Uma mangueira da residência foi usada para controlar o incêndio. Após o ocorrido, todos foram novamente conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos.

Versão pai e filha

De acordo com o dono do sobrado, a confusão teve início por volta das 3 horas. “Ela teve um surto psicótico, de madrugada e quebrou o portão. Eu perdi a paciência e esmurrei ela”, confessou o morador ao relatar como tudo começou.

Segundo ele, todos moram no mesmo terreno. Ele em uma casa nos fundos, ela em um dos quartos de aluguel e o rapaz que teve tudo queimado em outro. “Está claro! Ela atacou fogo. É minha filha, infelizmente, é um monstro. Destruiu tudo, perda total”.

À reportagem, a suspeita negou o crime. “Eu estava no quarto e vi fumaça saindo da janela. Na hora eu chamei o Corpo de Bombeiros”, relatou a moradora, que ainda alegou ter tentado jogar água para tentar apagar o fogo, sem sucesso.