Jovem inventa gravidez e sequestro de recém-nascido e acaba indiciada por denunciação caluniosa

Uma jovem de 21 anos foi indiciada por denunciação caluniosa após acusar injustamente um médico ginecologista do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande, e uma amiga, de terem sequestrado seu filho recém-nascido no último dia 15 de dezembro.

A jovem afirmou às autoridades que, ao dar entrada no hospital em trabalho de parto, foi informada de que seu bebê havia nascido sem vida. Alegando suspeitas de sequestro, alegou que o corpo do bebê foi cremado e que lhe foi entregue uma Certidão de Óbito com o nome da criança. No entanto, as investigações revelaram inconsistências em sua narrativa.

O Delegado Titular da DEPCA, Pablo Gabriel Farias da Silva, explicou que a história apresentava vários furos, incluindo a falta de registros de entrada no hospital no dia do parto e exames com informações falsas. Durante as investigações, ficou comprovado que a comunicante não estava grávida e que inventou toda a história. O médico acusado é ginecologista, não obstetra, e os exames apresentados mostraram dosagem hormonal indicativa de não gravidez.

A jovem foi indiciada pelo delito de denunciação caluniosa, passível de pena máxima de 8 anos de detenção.