Por João Paulo Ferreira | 4 julho, 2024 - 12:59
Uma menina de 1 ano e 8 meses foi levada ao UPA Coronel Antonino, em Campo Grande, com sinais de violência sexual na última quarta-feira (3). No entanto, o laudo do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) descartou a hipótese de estupro, identificando constipação intestinal severa como a causa das lesões na região íntima da criança.
De acordo com Loisa Higa, conselheira tutelar que atendeu o caso, a criança sofria de prisão de ventre há quatro dias. Antes de procurar ajuda médica, a mãe tentou solucionar o problema com supositório de glicerina e chás, sem sucesso. O choro contínuo da menina chamou a atenção dos vizinhos, que aconselharam a mãe a buscar atendimento na UPA.
No meio tempo, a Polícia Militar foi acionada, e o Conselho Tutelar também foi chamado pelos profissionais do posto de saúde devido à suspeita inicial de abuso sexual. A menina foi encaminhada para exame no IMOL, onde a perita descartou a ocorrência de violação sexual.
O exame revelou que as lesões eram causadas pela constipação. A criança foi submetida a uma lavagem intestinal e recebeu tratamento para a prisão de ventre. Segundo Loisa Higa, a menina está com seus direitos preservados e continuará sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar.
O caso foi inicialmente investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA). A polícia também encontrou uma fralda com sangue e itens eróticos na residência da mãe, mas a mulher alegou que a fralda foi usada por ela devido ao seu período menstrual, o que não foi confirmado pelas autoridades.
A situação levantou suspeitas e preocupações na vizinhança, que ficou alarmada com a possibilidade de abuso. Contudo, com a conclusão do IMOL, a hipótese de estupro foi afastada, trazendo alívio para a mãe e para os moradores do Jardim Columbia.
A menina, que reside com a mãe e outros dois irmãos menores, seguirá recebendo acompanhamento para garantir seu bem-estar e desenvolvimento saudável.
24 novembro, 2024
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