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Mãe e padrasto são presos por matar criança de 2 anos na Capital

O padrasto afirmou que "corrigia" a enteada com socos e tapas, mas na data da morte não havia batido na menina.

Por Redação | 27 janeiro, 2023 - 9:27

Mãe e padrasto foram presos em flagrante pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil acusados de espancar e matar uma menina de apenas 2 anos de idade. Eles foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, em campo Grande.

As informações são de que a criança já deu entrada sem vida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, o que foi confirmado pelo delegado Pedro Henrique Pillar Cunha, plantonista da Depac Centro.

Pillar repassou poucas informações acerca dos fatos, apenas que a criança tinha diversas lesões pelo corpo. “Chegou na unidade com a mãe, mas já estava morta”, ponderou. A suspeita de abuso sexual foi, preliminarmente, descartada pela polícia. A apuração inicial é que a criança já estava morta havia cerca de quatro horas “com sinais de rigidez cadavérica”, informou a polícia.

A menina tinha 30 atendimentos médicos na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, segundo a própria unidade. Em um deles a menina deu entrada com fratura na tíbia. “São várias ocorrências para uma criança de dois anos e sete meses”, disse o delegado. O pai, de 28 anos, afirmou que quando a menina ia para sua casa notava que ela estava sendo espancada e já tinha registrado boletins de ocorrência.

As médicas disseram que mesmo após notícia da morte, a mãe “continuou calma”. Apenas expressou preocupação ao ser informada que a polícia seria acionada.

As equipes policiais foram na casa da família, na Vila Nasser, e quando chegaram o suspeito, de 25 anos,  disse que já esperava pela polícia. O padrasto afirmou que “corrigia” a enteada com socos e tapas, mas na data da morte não havia batido na menina. A agressão teria ocorrido três dias atrás. A mãe, de 24 anos, também corrigia a menina da mesma maneira. Ela contou que a filha ficava sob os cuidados do marido enquanto trabalhava.

Sobre a possível violência sexual, apenas exame irá confirmar. O caso foi atendido pela delegacia de plantão, mas deve ser investigado pela DEPCA(Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

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