Por Viviane Freitas | 15 novembro, 2023 - 8:00
Um motorista de aplicativo, de 34 anos, foi agredido e roubado por um passageiro durante uma corrida na região do bairro Cohafama, em Campo Grande. O incidente resultou em um prejuízo de aproximadamente R$ 800,00 para o trabalhador, correspondente aos dias em que ficou impossibilitado de trabalhar após uma denúncia injusta feita pelo agressor.
A discussão teve início quando o suspeito afirmou que não pagaria pela corrida. Nesses casos, o cliente fica com uma dívida junto à empresa de aplicativos, e o valor é cobrado na próxima corrida. A situação ocorreu por volta das 20h do último sábado (11), logo após o passageiro deixar o Shopping Norte Sul Plaza.
O motorista, que preferiu não ter sua identidade divulgada por medo, tentou orientar o passageiro a evitar tal atitude, alertando sobre a insatisfação de muitos motoristas. No entanto, o suspeito persistiu, alegando que sempre agia dessa forma e ameaçou denunciar qualquer motorista que se opusesse, buscando a suspensão do aplicativo.
Diante da recusa do passageiro em descer do veículo a menos de duas quadras do ponto de embarque, o motorista retirou a chave de ignição e deixou o carro. Foi nesse momento que o agressor começou a agredir o trabalhador na rua.
O motorista sofreu socos, chutes e teve seu pescoço agarrado pelo suspeito. A agressão cessou apenas quando uma testemunha se aproximou. O agressor fugiu do local levando a carteira do motorista e, de maneira fraudulenta, denunciou o trabalhador à empresa de aplicativo como se ele fosse o agressor.
Em decorrência da situação, a empresa suspendeu temporariamente o motorista para investigação. Contudo, nesta segunda-feira (13), ele foi liberado para retomar suas atividades.
O trabalhador lamenta o prejuízo de aproximadamente R$ 800,00 decorrente dos três dias em que ficou impedido de trabalhar. Seu veículo é alugado, e o aplicativo constitui sua única fonte de renda.
O motorista espera que o suspeito seja identificado, tendo fornecido a identidade do passageiro à Polícia Civil e registrado uma queixa na empresa onde o agressor afirmou trabalhar. O roubo foi oficialmente registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.
18 maio, 2024
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