MS é o segundo estado com a maior taxa de resolução de homicídios do país

3º suspeito de matar pecuarista em Campo Grande foi preso em Dourados 4 dias após o crime (Foto: Divulgação)

Pesquisa divulgada pelo Instituto Sou da Paz nesta terça-feira, dia 2 de agosto, mostra que Mato Grosso do Sul é o segundo estado do país com a melhor taxa de esclarecimentos de homicídio doloso. Os dados são referentes aos crimes praticados em 2019 e denunciados pelo Ministério Público à justiça até o fim do ano seguinte.

Dois 27 estados de federação, apenas 19 enviaram todos os dados necessários para produzir o estudo, que é feito desde 2017. As informações requisitadas são sobre homicídios dolosos (com a intenção de matar) que geraram ações penais. Nesta edição, especificamente, os crimes aconteceram em 2019 e foram esclarecidos até 2020.

Na quinta edição da pesquisa “Onde Mora a Impunidade? Porque o Brasil precisa de um Indicador Nacional de Esclarecimento de Homicídios”, o Instituto Sou da Paz constatou uma redução no esclarecimento de homicídio dolosos no país, cerca de 7% em relação ao ano anterior da pesquisa.

Em Mato Grosso do Sul, a redução também foi registrada, mas ao contrário da maioria dos estados brasileiros, ele está no topo da pequena lista que de estados que esclarecem mais de metade dos crimes investigados pela polícia.

Perdendo apenas para Rondônia, que nesse ano somou 90% dos casos esclarecidos, Mato Grosso do Sul aparece no segundo lugar do país, com 86% dos crimes resolvidos em um ano. No estudo passado, a porcentagem era ainda maior, de 89%.

“Os destaques ficam para os estados de Rondônia e Mato Grosso do Sul, que apresentaram percentual de 90% e 86%, respectivamente. Na quarta edição, Mato Grosso do Sul já havia se destacado, com um percentual de 89%”. Os bons resultados do Estado começaram desde a primeira edição da pesquisa, quando o resultado foi de 88%. Nos anos seguintes as porcentagens de casos resolvidos foram de 73% e 67%.

No terceiro lugar da lista está Santa Catarina, com 78% dos homicídios esclarecidos entre 2019 e 2020. O pior resultado da pesquisa pertence ao Rio de Janeiro, que teve apenas 16% dos assassinos processados pelos crimes.