Por João Paulo Ferreira | 10 junho, 2024 - 15:32
Um gerente administrativo de 29 anos denunciou, na última quinta-feira (6), a escola onde sua filha de 4 anos estuda, alegando que a menina foi vítima de racismo por parte de uma professora na Vila Nasser, em Campo Grande.
Segundo o boletim de ocorrência, a criança chegou em casa durante o horário de almoço pedindo aos pais que arrancassem seu cabelo e colocassem um liso no lugar. A menina teria relatado que a professora disse que seu cabelo era “feio” por ser enrolado e que sua cor de pele não deveria ser preta, mas sim branca.
Diante da denúncia, a menina recebeu atendimento no setor psicossocial, que, em um primeiro momento, confirmou os relatos apresentados.
A delegacia está investigando o caso.
A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Educação (Semed) para comentar sobre o ocorrido. A secretaria afirmou que a direção da escola investigou a denúncia e concluiu que ela não procede.
“Na ocasião, a coordenadora da escola estava no pátio onde a aula ocorria e não presenciou nada do que foi relatado pelos pais da aluna. A direção procurou os pais da aluna de imediato para ouvi-los, mas eles não foram localizados. Na manhã desta sexta-feira (7), o pai compareceu à unidade escolar, foi ouvido pela direção, que prontamente designou uma psicóloga da Rede Municipal de Ensino para acompanhar a aluna, a professora, a família e todos os envolvidos”, diz a nota da Semed.
A Secretaria reforçou que a Divisão de Acompanhamento Escolar (DAE) realiza palestras frequentes sobre bullying e discriminação em todas as escolas municipais, envolvendo alunos, professores e equipe técnico-pedagógica. A pasta também oferece suporte psicossocial para alunos, famílias e profissionais da escola que necessitem de apoio.
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