Por Viviane Freitas | 9 agosto, 2023 - 8:00
Na manhã de hoje (9), uma operação policial de grande escala, intitulada “Sepulcro”, foi deflagrada com o objetivo de desbaratar um grupo criminoso associado aos chocantes assassinatos de três homens. Carlos Augusto Machado, Elias Ribeiro e Pablo Cristian de Azambuja Queiroz perderam suas vidas de maneira violenta em setembro do ano passado. Dois dos corpos foram encontrados carbonizados, aumentando a comoção na comunidade.
A investigação, liderada pela equipe da Seção de Investigações Gerais (SIG) e pelo Núcleo Regional de Inteligência (NRI) de Três Lagoas, resultou na realização de uma ação conjunta que abrange não somente o Mato Grosso do Sul, mas também alvos nos estados de São Paulo e Ceará. Um total de 13 mandados de busca e apreensão e 26 mandados de prisão estão sendo executados. As ações ocorrem tanto em locais públicos quanto no interior de unidades prisionais nas cidades de Três Lagoas, Campo Grande, Andradina e Fortaleza.
Os crimes, ocorridos em diferentes datas de setembro de 2022, abalaram a região. Carlos Augusto Machado foi a primeira vítima, encontrada com mãos e pés amarrados em uma mata próxima à BR-158. Seu corpo apresentava duas perfurações na cabeça, resultado de disparos de arma de fogo. Poucos dias depois, Elias Ribeiro, de 29 anos, foi descoberto parcialmente queimado e com sinais de perfuração no pescoço, em uma trilha na área de Três Lagoas. A identificação dele foi confirmada após investigações subsequentes. No dia 24 do mesmo mês, Pablo Cristian de Azambuja foi encontrado também com mãos e pés amarrados, vítima de uma morte violenta, em uma área de mata.
A operação de hoje, que conta com o apoio do Departamento de Polícia do Interior (DPI), Departamento de Polícia da Capital (DPC), Departamento de Polícia Especializada (DPE) e a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), assim como as Polícias Civis dos Estados de São Paulo e Ceará, recebeu o suporte da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e da Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA), ligadas à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de MS (Sejusp). A operação busca trazer justiça às vítimas e à comunidade, desmantelando essa organização criminosa responsável por atos tão terríveis.
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