Polícia resgata mulher que estava há 6 meses em cárcere privado

Uma mulher de 39 anos que viveu seis meses em um cativeiro e que frequentemente era agredida pelo marido foi resgatada por policiais civis nesta terça-feira (15) na cidade de Brasilândia.

Na nota a Polícia Civil de Brasilândia informou que após vizinhos estranharem que frequentemente uma mulher era agredida na casa e nunca era vista sair do local, chamou a atenção dos moradores do local e anonimamente foram feitas denúncias anônimas.

Ao chegar no local nesta manhã os policiais avistaram um cadeado pelo lado de fora do portão e ouviram barulhos dentro da casa indicando que havia alguém, por se tratar de uma suspeita de cárcere privado, os investigadores pularam o muro e localizaram a mulher dentro do imóvel que segundo a polícia, não havia a mínima condição de higiene.

A vítima que a seis meses vivia sendo espancada e mantida em cativeiro entrou em desespero e gritar por socorro para que fosse salva ao ver os policiais. Para os investidores a vítima disse que desde que chegou no município estaria sendo proibida de sair da casa e que diariamente era agredida pelo marido.

De posse de informações sobre as características do autor, um idoso S.R de 80 anos, uma força policial foi montada e envolveu Polícia Civil e Militar do estado de Mato Grosso do Sul e do estado de São Paulo.

Após uma busca pela fronteira entre os dois o maníaco de 80 anos foi encontrado pelo TOR (Tático Operacional Rodoviário) da Polícia Militar paulista na cidade de Pacaembú SP, distante 100km de Brasilândia MS. O idoso estava armado com um revólver calibre 38 municiado, acompanhado do filho e ambos receberam voz de prisão.

Depois da captura de pai e filho que tinha ciência do sequestro e colaborava com o pai nas sessões de tortura, a Polícia Militar informou a polícia civil de Brasilândia e o caso foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Adamantina SP. O idoso de 80 anos e o filho dele irão responder criminalmente por sequestro, cárcere privado, violência doméstica (lesão corporal dolosa) e porte ilegal de arma de fogo.