Por João Paulo Ferreira | 5 novembro, 2024 - 15:38
O policial militar Lúcio Roberto Queiroz Silva, de 41 anos, foi encontrado morto na cela do Presídio Militar, em Campo Grande, no último domingo (3). Ele cumpria pena de 32 anos e 8 meses por ter assassinado sua esposa, Regianni Rodrigues de Araújo, e um amigo da família, Fernando Enrique Freitas, em um crime que chocou a cidade de Paranaíba, localizada a 408 quilômetros da capital.
Lúcio havia sido condenado após confessar o duplo homicídio, ocorrido no dia 5 de outubro de 2019. Ele matou a esposa e o amante após receber imagens que confirmavam a traição. Irritado, ele disparou contra os dois em um ato considerado brutal pela polícia.
O policial foi encontrado morto em sua cela, pouco após realizar uma videochamada com sua namorada. A polícia registrou a ocorrência como suicídio, mas a investigação segue a cargo da Polícia Civil e da Perícia Técnica, que estão apurando as circunstâncias que levaram à sua morte.
Em 2022, Lúcio passou por uma avaliação psicológica que apontou transtorno mental com semi-imputabilidade, indicando uma perda parcial da compreensão de suas ações. Apesar disso, seu julgamento ocorreu em janeiro de 2023, onde os jurados desconsideraram o laudo e o declararam culpado, além de determinarem o pagamento de R$ 210 mil em indenização aos familiares das vítimas.
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