Por João Paulo Ferreira | 13 agosto, 2020 - 12:21
Ao ser preso na última quarta-feira (12), no bairro Ana Maria do Couto em Campo Grande, durante operação contra a pedofilia, o músico e professor e educação física de 36 anos estava assistindo vídeos de crianças dançando nuas. Em depoimento, ele disse que faz tratamento há 8 anos.
A prisão aconteceu na sua casa e lá foram apreendidos dois notebooks e dois celulares, por onde o acusado baixava e acabava compartilhando os vídeos e fotos de crianças e adolescentes. Ele já havia baixado mais de 30 vídeos com pornografia infantil desde o início da pandemia.
Em depoimento, o professor contou que faz tratamento há 8 anos para ‘evitar’ que mexesse com essas ‘coisas’, e que tem a intenção de parar. O professor ainda falou que costumava apagar os vídeos depois que assistia e que não sabia que os programas que usava costumavam compartilhar.
Segundo informações passadas pelo preso, ele atuava desde 2008 nas redes municipais de ensino e desde 2006 na rede estadual ministrando aulas a crianças e adolescentes.
Foi enviado questionamento as secretarias estadual e municipal de ensino, mas até o fechamento da matéria não obtivemos resposta.
Já o autônomo preso também durante a operação, em sua casa no bairro Carandá Bosque, contou que assistia pornografia com crianças para evitar cometer o crime e para não ficar na ‘vontade’. O homem ainda afirmou que evitava participar de festas infantis. O preso ainda contou que sabia que era crime o que fazia, mas não conseguia parar.
23 novembro, 2024
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