Por João Paulo Ferreira | 14 julho, 2023 - 15:37
A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Delegacia da cidade de Mundo Novo, identificou um homem de 37 anos como o suspeito de ter violado uma sepultura e vilipendiado o cadáver da mãe do ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, no último sábado, dia 8 de janeiro. Após um meticuloso trabalho de investigação, com o apoio da Delegacia Regional de Naviraí, os policiais obtiveram uma imagem de uma câmera de segurança que capturou o momento em que um homem pulava o muro do cemitério e deixava o local durante a madrugada.
Utilizando essa primeira imagem como ponto de partida, os investigadores reuniram peças do quebra-cabeça, analisando imagens de câmeras de segurança de diversos estabelecimentos comerciais. Essa minuciosa análise permitiu traçar toda a rota do suspeito após sua saída do cemitério.
O homem foi localizado na última quinta-feira, 13/07, em uma residência no bairro Fleck, onde estava escondido há aproximadamente dois dias. As roupas que ele usava durante o crime foram encontradas e apreendidas em outro local.
Após ser conduzido à Delegacia, o suspeito confessou ter violado a sepultura, alegando que tinha a intenção de roubar joias do cadáver. No entanto, ao abrir o caixão, ele não encontrou nenhuma joia. O suspeito também afirmou ter praticado o crime motivado pelo uso de álcool e drogas, além de alegar sofrer de transtornos psiquiátricos.
O Delegado responsável pelas investigações, Alex Junior da Silva, informou que as investigações ainda estão em andamento e não descartou a participação de outras pessoas. Resultados de exames periciais são aguardados, e novas perícias serão realizadas, especialmente nas roupas do suspeito.
O crime chocou a comunidade de Mundo Novo e levantou questões sobre a segurança nos cemitérios. As autoridades locais reforçaram a vigilância nos locais de descanso eterno, visando evitar casos semelhantes.
O suspeito está detido e será indiciado por violação de sepultura e vilipêndio de cadáver, crimes previstos no Código Penal Brasileiro. Caso seja condenado, poderá enfrentar penas que variam de um a três anos de prisão, além de possíveis agravantes em virtude das circunstâncias do crime. A Polícia Civil continuará as investigações para esclarecer completamente o caso e garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados por seus atos.
Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções