Por João Paulo Ferreira | 5 setembro, 2023 - 16:12
Uma tragédia ocorreu em 28 de fevereiro, quando o policial civil Eduardo Antônio Brazzolin, de 65 anos, foi fatalmente baleado por um policial militar (PM) em frente à Delegacia Sede de Guarujá, no litoral de São Paulo. O incidente foi registrado por câmeras de segurança e revela momentos de tensão e confronto entre os dois lados. Apesar de o caso ter ocorrido em fevereiro, as imagens chocantes do incidente só vieram a público na última semana.
Segundo as informações disponíveis, o conflito teve início quando Brazzolin, acompanhado de seu filho mais velho, discutiu acaloradamente com três policiais militares não identificados. O vídeo mostra Brazzolin sendo segurado pelo filho durante a discussão, mas a situação escalou quando um dos PMs o imobilizou e derrubou ao chão. Foi nesse momento que Brazzolin sacou sua arma e atirou em direção aos policiais.
Dois dos PMs foram atingidos pelos tiros, com um deles sendo ferido no ombro e o outro sofrendo um ferimento de raspão no rosto. Ambos sobreviveram, mas Brazzolin não teve a mesma sorte e morreu no local, sentado na calçada da delegacia.
A motivação por trás do confronto ainda é objeto de debate. O advogado Renato Cardoso, que representa a família de Brazzolin, alega que o policial civil teria agido em legítima defesa devido a “problemas anteriores” com os dois PMs envolvidos. Segundo Cardoso, esses PMs teriam perseguido o filho de Brazzolin após o policial civil denunciá-los por uma suposta execução de um jovem na cidade, que também era amigo do filho de Brazzolin.
Por outro lado, a advogada Larissa Torquetto, que defende os três policiais militares, nega as acusações e afirma que Brazzolin era quem perseguia os agentes. Ela alega que o policial civil tentou matar um dos PMs ao mirar no rosto dele, embora o tiro tenha acertado de raspão.
A situação torna-se ainda mais complexa quando se consideram duas versões divergentes sobre as circunstâncias do incidente. Segundo os PMs envolvidos, eles receberam informações sobre um suspeito armado em uma praça e foram confrontados por Brazzolin, que teria apresentado resistência à abordagem.
No entanto, o filho de Brazzolin relatou que os PMs o ameaçaram de morte depois de reconhecerem sua identidade. Ele afirmou que o amigo foi conduzido à viatura da Força Tática, o que levou a uma discussão entre seu pai e um dos policiais militares em frente à delegacia, culminando na tragédia.
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