Por João Paulo Ferreira | 1 dezembro, 2022 - 16:24
Um vídeo que circula em redes sociais causou revolta em internautas. As imagens mostram uma ação policial na última segunda-feira (28), em Cuiabá, no Mato Grosso. O delegado da Polícia Civil Bruno França invade a casa de uma mulher e aponta a arma para a família dela.
Acompanhado de três homens, França arromba a porta e grita para que todos se deitem no chão. Uma criança chora no fundo do vídeo. O delegado diz, em um momento, que vai explodir a cabeça da mulher.
O caso aconteceu em um condomínio de luxo e foi registrado pelas câmeras de segurança. De acordo com a Policia Civil, a ação foi motivada por um suposto flagrante de descumprimento de uma determinação judicial em medida protetiva de urgência por parte da mulher de 41 anos em relação a um menor de idade, de 13 anos.
A medida protetiva de urgência foi requerida ao adolescente em uma investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Porém, segundo o portal G1, o advogado da mulher, Rodrigo Pouso Miranda, afirma que nem ele nem a cliente tinham conhecimento da medida protetiva e desconhecem o teor dela.
CONFIRA O VÍDEO:
Leia a nota na íntegra:
“A Corregedoria da Polícia Civil está apurando a conduta do delegado Bruno França Ferreira, durante uma abordagem realizada em um condomínio de alto padrão em Cuiabá. O delegado, lotado na cidade de Sorriso, estava acompanhado de policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE).
A Polícia Civil informa que a ação que ensejou a entrada do delegado na residência é referente a uma suposta situação de flagrante de descumprimento de uma determinação judicial em medida protetiva de urgência por parte da mulher de 41 anos em relação a um menor de idade, de 13 anos.
A medida protetiva de urgência foi requerida ao adolescente dentro de uma investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
A Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT), nesta quarta-feira (30) pediu o afastamento preventivo do delegado do cargo e a instauração de processo administrativo disciplinar para avaliar se sua conduta foi condizente com a função que exerce.”
31 outubro, 2024
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