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Morador de Campo Grande consegue contato com parentes no Líbano: “Já voltaram para casa”

Família estava em um hospital de Beirute em busca de ajuda para a filha de 23 anos

Por Redação | 5 agosto, 2020 - 15:25

O sul-mato-grossense João Davi Charro, morador de Campo Grande, que procurava por um primo que desapareceu logo após a explosão na região portuária de Beirute, no Líbano, conseguiu contato na manhã desta quarta-feira (5) com os parentes.

Segundo João, Basan, de 45 anos, foi até um hospital da capital libanesa em busca de ajuda médica para a filha, de 23, que apresentou ferimentos em um dos braços. João ainda conta que ainda não conseguiu falar diretamente com o primo, mas familiares entraram em contato para passar a situação pós tragédia.

“Foi uma grande susto. Na região onde o Basan mora está sem comunicação por falta de energia elétrica, mas outros primos contaram que eles estão bem. Já voltaram para casa e a filha deles não teve ferimentos tão grave”, explicou

Conforme João, o primo mora há 2 quilômetros do local da explosão e ressaltou que a residência ficou parcialmente destruída: “Na última mensagem que recebemos deles, eles contaram que muitos móveis e objetos caíram com o impacto da explosão”, relembra.

O sul-mato-grossense ainda conta que o único parente que ficou ferida foi a filha de Basan, o restante estão seguros, mas muito assutados: “Estão todos traumatizados. Eles informaram que tem muita gente que morreu e inclusive, amigos próximos. Muita gente machuca e um cenário de guerra, ressalta.

João ainda conta que o primo Andre Azar, que mora em June, próximo a Beirute, relatou a situação da cidade: “Ele mandou umas imagens da parte interna do escritório onde trabalha um amigo dele há poucos quilômetros do local. É um cenário de guerra”, lamenta.

Conforme André, o local onde mora não foi atingido pela explosão, mais reforça o caos que maior cidade do Líbano está enfrentando.

“A situação é repugnante no Líbano. O local está um verdadeiro desastre”, finaliza.

Mais de cem mortos

Uma grande explosão em um armazém na região do porto de Beirute, capital do Líbano, deixou mais de 100 mortos e cerca de 4 mil feridos, segundo o governo local. Até a última atualização desta reportagem, ainda era desconhecida a causa do incidente, que ocorreu em um depósito de nitrato de amônio – não se sabe, por exemplo, se ocorreu um acidente ou um atentato terrorista.

A suspeita é que a explosão tenha atingido um galpão que guardava grandes quantidades de nitrato de amônio, composto geralmente usado como fertilizante. Cerca de 2.750 toneladas desse material estavam estocadas havia seis anos, de acordo com o primeiro-ministro Hassan Diab.

O governo libanês contabiliza ao menos 100 mortos após a explosão. Em entrevista a uma rede de TV, o ministro da Saúde do Líbano, Hamad Hasan, disse que há cerca de 4 mil feridos.

Há operações de resgate nesta quarta-feira (5). Ainda há dúzias de pessoas desaparecidas. Moram mais de 750 mil pessoas na região que foi afetada pela explosão.

O presidente do país, Michel Aoun, defendeu que a capital deve declarar estado de emergência para as próximas duas semanas e disse ser “inaceitável” que 2.750 toneladas de nitrato de amônio fossem armazenadas por seis anos em um depósito sem a segurança necessária.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, disse em pronunciamento que o país enfrenta uma catástrofe e declarou luto oficial de um dia. “Eu prometo que esta catástrofe não passará sem que os culpados sejam responsabilizados. Os responsáveis pagarão o preço”, afirmou Hassan Diab.

Mais cedo, a Cruz Vermelha já havia citado mais de 2 mil feridos. Parte foi levada a hospitais, mas, até a última atualização desta reportagem, havia muita gente presa em escombros dentro de suas casas. Pessoas em barcos também foram jogadas ao mar.

Um fotógrafo da agência Associated Press perto do porto de Beirute viu feridos no chão e uma destruição generalizada no local.

A rede libanesa de transmissão LBCI informou que no hospital Hotel Dieu havia mais de 500 pessoas sendo atendidas. Foi feito um pedido de doações de sangue.

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