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Dourados

Vereador que agrediu noiva não consegue Habeas Corpus e deve continuar preso

Diego Castilho foi detido no sábado (4) após agredir companheira

Por João Paulo Ferreira | 6 setembro, 2021 - 11:19

O vereador Diogo Castilho (DEM), que foi preso no último sábado (4) após agredir sua noiva, deve continuar preso. Após passar o dia ingerindo bebida alcoólica, ele brigou com a companheira, e durante a discussão tentou esganá-la e ainda a ameaçou de morte.

Autuado em flagrante pelo delegado Francis Flávio Tadano Araújo Freire, ele teve a prisão preventiva decretada ontem e em seguida levado para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

Ainda no domingo (5), os advogados Leda Roberta Grünwald e Renan Souza Pompeu pediram a liberdade provisória alegando que o réu, que é médico, tem trabalho lícito, residência fixa, é primário, tem bons antecedentes e que tem filho menor como seu dependente.

O Ministério Público foi contra a liberdade. “Se é de intenção do requerente [Diogo] não ser inserido no sistema carcerário que, conforme exposto em seu pedido, é de seu pleno conhecimento a situação precária em que hoje se encontra, bastava ter comportamento de respeito à sua companheira, nela reconhecendo a pessoa de iguais direitos aos dos homens”, afirmou o representante do MP.

Ao negar a liberdade, a juíza afirmou que que o exercício unilateral da guarda do filho, “uma vez declarado que é consensual sem processo judicial, não afasta a possibilidade da genitora, avós ou outros familiares dispensarem os cuidados necessários ao filho”.

Ela também citou o fato de Diogo Castilho ter ameaçado a noiva de morte. “Há sério risco para a instrução criminal, posto ter sido informado pela vítima ter o investigado utilizado de ameaça como forma de calá-la, quando da chegada da guarnição policial ao local dos fatos, quando ele disse para ela falar para os policiais que estava tudo bem e que tinha ocorrido apenas uma discussão de casal”.

Rosângela Fávero continua: “esta situação evidencia, sem sombra de dúvidas, o risco que a vítima estará vivenciando, se em liberdade for posto o requerente, como também o sério perigo para as investigações que estão em curso, já que demonstrado, também de forma concreta, não medir ele esforços para tentar silenciá-la, situação a justificar a medida extrema ora reafirmada”.

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