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Agropecuária e meio ambiente podem andar juntos, afirma Riedel

Programa Precoce MS é exemplo de pecuária moderna pode ajudar Mato Grosso do Sul a atingir a meta de ser Estado Carbono Neutro até 2030

Por Redação | 20 agosto, 2022 - 8:26

É possível unir a agropecuária e os interesses ambientais? Para Eduardo Riedel, candidato da Coligação Trabalhando por um Novo Futuro, ao Governo do Estado, sim. Produzir bovinos cada vez mais jovens para o abate, garantindo uma carne de qualidade para atender os mercados interno e externo com menor emissão de gás metano na atmosfera. Estes são alguns princípios da pecuária moderna que podem ajudar Mato Grosso do Sul a atingir a meta de ser Estado Carbono Neutro até 2030.

“Por isso, este programa de incentivos à pecuária, o Precoce MS, é uma estratégia tão importante neste processo”, disse Riedel. Nos próximos anos, vamos ouvir muito os produtores rurais para otimizar ações neste sentido.

Ele destaca que somente neste ano, mais de R$ 75 milhões foram pagos a produtores inscritos no programa, que conta com 3.300 estabelecimentos rurais cadastrados, 25 frigoríficos credenciados para abater, e 869 profissionais responsáveis técnicos habilitados. “Além disso, 64% das fazendas cadastradas fazem rastreabilidade ou identificação nos seus rebanhos”, afirmou Riedel.

UM ESTADO VERDE

Para Riedel, o Mato Grosso do Sul tem sido um exemplo da aliança entre meio ambiente e desenvolvimento. “Nos últimos anos implementamos políticas de desenvolvimento sustentável, especialmente no que se refere a descarbonização. Para isso, promovemos a cooperação para o financiamento, incentivos, desoneração, capacitação, desenvolvimento, transferência e difusão de tecnologias e de processos. Ampliaremos estas políticas nos próximos anos”, explica.

Entre os projetos capitaneados Por Riedel, e que ele pretende aprofundar, estão a produção de carne orgânica sustentável, integração Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF), programa de recuperação de solos e mananciais, crédito para FCO Verde, geração de energia limpa por meio de biogás na suinocultura, energia solar e de biomassa de cana e madeira. “São programas que tem como objetivo nos colocar na dianteira da corrida pela certificação de Carbono Neutro até 2030, e que tem atraído a atenção de governos e empresas dentro e fora do país”, assegurou.

Apesar de considerar uma meta ‘ousada’, ele acredita que Mato Grosso do Sul será um exemplo para o Brasil e para o mundo, e que o Estado está no caminho para ser certificado internacionalmente como um território Carbono Neutro, implementando e respeitando três eixos de políticas ambientais, a preservação da biodiversidade, proteção dos mananciais de águas e o balanço do carbono.

“Estas são políticas que unem preservação e desenvolvimento, e que colocam o Mato Grosso do Sul em uma posição de destaque para investidores que, cada vez mais, percebem a importância de aliar estas duas pontas em prol de um futuro sustentável e rentável”, concluiu.

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