Por Redação | 28 abril, 2022 - 15:59
A pré-candidatura da advogada Giselle Marques não empolgou a Executiva nacional do PT. Com a desistência do ex-governador Zeca do PT, o partido ficou sem um nome forte para as eleições ao Governo de MS em 2022 e apostou em Giselle, que na última eleição à presidência da OAB, ficou em último lugar e não conseguiu somar 5%.
Tendo isso em vista, várias conversas são mantidas com outros pré-candidatos, conforme admitem os próprios caciques do partido no Estado. A intenção seria que, ao retirar um candidato ao Governo, a chapa que topasse apoiar Lula nas presidenciais receberia o apoio dos partidários da estrela vermelha.
Recentemente o deputado federal Vander Loubet, um dos caciques do partido, chegou a revelar que mantinha conversas com quatro pré-candidatos: André Puccinelli (MDB), Marquinhos Trad (PSD), Rose Modesto (União Brasil) e Eduardo Riedel (PSDB). Contudo, o apoio de Riedel a Bolsonaro e a predileção de Rose pela terceira via afastaram ambos de um acordo.
O diretório nacional do PT exige que, em cada Estado, o partido tenha um palanque para fazer campanha para Lula em 2022. E parece que as conversas entre PT e MDB esquentaram no Mato Grosso do Sul.
Por enquanto, o maior entrave é a possível candidatura da senadora três-lagoense Simone Tebet pelo partido de André. Simone é afilhada política do ex-governador italiano. Porém, as pesquisas mostram que a filha de Ramez Tebet não empolgou nem no próprio estado, muito menos no restante do Brasil. Simone varia entre 1% e 4% nas pesquisas.
“Deixo isso em aberto. Se você prefere o Bolsonaro, boa escolha. Se prefere o Lula, boa escolha também. Não vou entrar nessa seara agora. Escolhendo a mim em Mato Grosso do Sul, é o que importa”, disse André em recente visita para entrevista ao Jornal CBN Campo Grande.
23 novembro, 2024
Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções