Por João Paulo Ferreira | 30 setembro, 2024 - 17:37
O candidato à Prefeitura de Campo Grande, Beto Pereira, da coligação composta por PSDB/Cidadania, PL, MDB, Solidariedade, PSD, PSB, Republicanos e Podemos, está focado em solucionar a questão das obras inacabadas na cidade. Em suas visitas a diferentes bairros, ele se deparou com diversas situações que geram insatisfação na população.
“Não estou nesta campanha para apontar culpados, mas para apresentar soluções. Mas não dá para ignorar quase uma centena de obras inacabadas em Campo Grande”, afirmou Beto. Ele mencionou a indignação dos cidadãos e ressaltou que, com o uso eficiente do dinheiro público, é possível transformar essa realidade.
Durante uma visita ao Parque Jaques da Luz, que antes servia como um centro de atividades comunitárias, Beto observou a degradação do local. “O que antes era uma piscina, hoje se transformou em um criadouro de mosquitos da dengue. Mas, vai voltar a ser uma piscina para aulas de natação, para aulas de hidroginástica. Nós vamos devolver vida ao Jaques da Luz. O estádio vai recepcionar o nosso torcedor com dignidade”, prometeu.
Outra visita significativa foi à Lagoa Itatiaia, que atualmente enfrenta atrasos em seu projeto de modernização e recuperação, iniciado em março e com apenas 4% de execução. O contrato para a obra é de R$ 1,3 milhão, valor que Beto destacou como sendo do contribuinte. “Isso me tira do sério. Não vejo a hora de chegar na Prefeitura e fazer uma faxina nessa gestão amadora, sem rumo. Na minha gestão, vai ser obra inacabada zero”, garantiu.
Em uma reunião com o governador Eduardo Riedel, Beto apresentou um relatório detalhado das obras inacabadas, que já consumiram mais de um bilhão de reais. “Temos que fazer da mesma forma que o Governo do Estado fez. Não vamos começar obras novas sem dar fim a essas que foram iniciadas e abandonadas. Isso é respeitar o dinheiro público. Compromisso é terminar aquilo que foi começado”, emendou Riedel.
Beto também chamou a atenção para o impacto das obras inacabadas na educação, enfatizando que existem cerca de 8 mil crianças sem vagas em creches na cidade. “Qualquer obra parada é terrível para a população, mas obra parada na educação é inaceitável, especialmente diante de 8 mil crianças sem vagas em creches. Hoje, seis EMEIS estão com obras paralisadas pela Prefeitura. Não dá. Isso é um desrespeito com o imposto que a população paga. Já resolvi isso em Terenos, e lá tem vaga sobrando até hoje”, concluiu.
10 outubro, 2024
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