Por João Paulo Ferreira | 5 setembro, 2024 - 9:06
Em meio a reclamações sobre a falta de assistência para crianças com deficiência em Campo Grande, um grupo de mães liderado por Maria de Sousa Ferreira, presidente da Associação de Mães de Pessoas com Deficiência (Amade), cobra agilidade na entrega de alimentos especiais, medicamentos e fraldas para seus filhos. Segundo Maria, essas mães precisam recorrer à justiça desde o ano passado para garantir o acesso a tratamentos essenciais.
Durante um encontro com o candidato a prefeito Beto Pereira (PSDB), Maria destacou as dificuldades enfrentadas por muitas famílias. “Temos mães que têm filhos que requerem cuidados bem maiores, são crianças com paralisia cerebral que dependem de fralda, medicação, dieta, mas não têm condições de comprar. São mães que deixam de trabalhar para cuidar dos filhos e sequer são ouvidas pela gestão municipal”, afirmou.
A insatisfação foi reforçada no desfile cívico de aniversário de Campo Grande, quando um grupo de mães ergueu uma faixa pedindo respeito às decisões judiciais que garantem os direitos de seus filhos. A judicialização da saúde na cidade custou cerca de R$ 100 milhões nos últimos sete anos, com grande parte das ações relacionadas a cirurgias e medicamentos.
Propostas de Beto Pereira
Reconhecendo a gravidade da situação, Beto Pereira propôs um complemento de R$ 300 para mães beneficiárias do programa estadual “Cuidar de Quem Cuida”, ressaltando que muitas dessas mães são solos e dependem de apoio adicional para sustentar suas famílias. Além disso, o candidato destacou a importância de ampliar o suporte para essas famílias, reforçando o compromisso de transformar a realidade dessas mães, que muitas vezes têm que recorrer ao trabalho informal devido à condição de seus filhos.
24 novembro, 2024
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