Por João Paulo Ferreira | 9 setembro, 2024 - 16:33
Durante o ato de 7 de Setembro realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de “ditador”. Bolsonaro também solicitou ao Senado Federal que colocasse um “freio” no magistrado, criticando sua atuação durante as eleições de 2022 e seu papel nos processos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023.
No discurso, Bolsonaro afirmou que as eleições presidenciais foram conduzidas de maneira parcial por Moraes, que também presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na ocasião. O ex-presidente declarou que não tinha liberdade para se manifestar durante o período eleitoral e criticou as decisões de Moraes que, segundo ele, extrapolam os limites da Constituição.
A manifestação contou com a presença de milhares de apoiadores, muitos deles carregando faixas pedindo o impeachment de Moraes. Além disso, Bolsonaro defendeu a anistia para as pessoas presas após os eventos de 8 de janeiro, alegando que as condenações foram injustas. Para ele, os protestos que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília foram uma “armação”.
O ato também contou com a presença de figuras políticas importantes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o deputado Eduardo Bolsonaro. O evento reforçou o embate contínuo entre o ex-presidente e o Judiciário, especialmente com Alexandre de Moraes, que tem sido alvo constante das críticas de Bolsonaro e de seus aliados.
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