Por Viviane Freitas | 22 fevereiro, 2024 - 9:23
A imprevisibilidade do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) em relação ao seu apoio político na cidade de Campo Grande tem se tornado uma saga conhecida. Apenas no último ano, Bolsonaro mudou de pré-candidato à prefeitura da capital por pelo menos três vezes, começando com o deputado federal Marcos Pollon (PL), seguido pela atual prefeita Adriane Lopes (PP), e depois pelo deputado estadual Coronel David (PL).
No início deste ano, o ex-presidente “lançou” o nome do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB), que mudaria de partido para concorrer pelo PL, e recentemente “indicou” o deputado estadual João Henrique Catan (PL). Entretanto, durante uma entrevista à Rádio CBN de Recife, na última semana, Bolsonaro insinuou que o PL de Campo Grande poderia apoiar a reeleição de Adriane Lopes.
Essa série de mudanças deixou seus apoiadores confusos, sem saber em quem votar nas eleições de outubro. A incerteza sobre o candidato apoiado por Bolsonaro ganhou força quando ele declarou apoio a João Henrique Catan em uma entrevista recente. No entanto, logo após o anúncio, o presidente estadual do PL, Marcos Pollon, foi pego de surpresa, assim como o próprio Coronel David, que desistiu de se colocar como pré-candidato.
No entanto, em outra entrevista, Bolsonaro mencionou uma aliança entre o PL e o PP na capital, com a cabeça de chapa sendo Adriane Lopes e o vice indicado pelo PL. Marcos Pollon deve indicar sua esposa, Naiane Bittencourt, enquanto o nome preferido por Bolsonaro é o do Tenente Portela, presidente do PL em Campo Grande.
Diante da repercussão, João Henrique Catan afirmou que a decisão final será tomada na convenção, e reconheceu a postura política de Bolsonaro, que muitas vezes foi criticada por sua falta de composição e acordo político.
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