Por Viviane Freitas | 23 maio, 2024 - 8:13
Ontem à noite, a Câmara dos Deputados aprovou o texto principal do Projeto de Lei 709/2023, que impede invasores ilegais de propriedades rurais de receber benefícios do governo, como o Minha Casa, Minha Vida, por oito anos. A proposta teve o apoio de 320 parlamentares, incluindo cinco de Mato Grosso do Sul.
O texto-base já havia sido aprovado na terça-feira (21), mas ainda restava a análise dos destaques ao texto. A matéria, que tem como alvo o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), era uma das prioridades da bancada ruralista.
Apenas dois deputados de Mato Grosso do Sul votaram contra o projeto: Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PSDB). Outros três parlamentares do estado, Beto Pereira, Geraldo Resende e Rodolfo Nogueira, foram a favor, assim como Luiz Ovando (PP) e Marcos Pollon (PL), autor do projeto.
O relator foi o deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) do Congresso, conhecida como “bancada do agro”. O texto proíbe invasores de terra de receberem subsídios por oito anos após deixarem a propriedade invadida, em resposta ao aumento de invasões durante o chamado “Abril Vermelho” do MS.
O projeto define invasão como ilícito permanente e estabelece uma série de restrições aos invasores, como a impossibilidade de receberem auxílios do governo, participarem de programas de reforma agrária, contratarem com o poder público, entre outras medidas. Tentativas de modificar o texto foram rejeitadas durante a votação.
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