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Deputado do MS paga conta de bebida alcoólica com dinheiro público

Pedro Kemp (PT) pagou com recursos públicos confraternização para equipe com cerveja, chope e vinho

Por João Paulo Ferreira | 16 setembro, 2019 - 9:52

O deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) usou dinheiro público para bancar rodadas de cerveja, chope e vinho para sua equipe de gabinete em uma pizzaria da capital sul-mato-grossense. A conta de quase R$ 1,8 mil foi paga com recursos da verba indenizatória, dinheiro público destinado a cobrir despesas exclusivas de mandato. O episódio ocorreu em dezembro de 2017, mas só agora vem a público por meio da ONG Operação Política Supervisionada (OPS), especializada na fiscalização de gastos públicos do Legislativo.

Reeleito em 2018, Pedro Kemp disse ao site Congresso em Foco que foi com sua assessoria festejar o balanço de seu mandato naquele ano numa pizzaria. O deputado conta que sempre prezou por excluir consumo de bebidas alcoólicas dos itens reembolsados a ele pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Mas, nesse caso, segundo ele, houve um descuido.

Nota fiscal continha cervejas, chopes e vinhos

“Não costumo pedir ressarcimento de bebida alcoólica. Sempre que tomo uma cerveja ou caipirinha em viagem excluo esse valor. Tenho esse cuidado. Essa nota especificamente passou”, afirmou.

O festejo de final de ano contou com ao menos 42 bebidas alcoólicas, entre cerveja e chopp, além de duas garrafas de vinho chileno Carmen Carmenere. Tudo bancado com dinheiro público.

Instituída pelo Ato da Mesa 2/2015, a verba indenizatória dos deputados estaduais de Mato Grosso do Sul é de pouco mais de R$ 25 mil mensais e seu uso deve ser restrito a despesas do mandato, como locação de imóvel para escritório político, refeição do parlamentar, hospedagem, passagens aéreas e terrestres, dentre outros.

O deputado afirmou que devolverá o dinheiro gasto indevidamente à assembleia se a casa legislativa exigir. “Se a Assembleia considerar que foi irregular, com certeza vou ressarci-la. Não tenho intenção de fazer qualquer coisa irregular”, disse.

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