Por João Paulo Ferreira | 13 agosto, 2021 - 16:55
O médico e ex-governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), afirmou em entrevista ao Podcast Roda de Tereré, comandado por Alípio Neto e Maykinho Vilalba, e com os comentários do 20 do Passeando, afirmou que é sim candidato ao cargo de governador do Estado em 2022.
“Sou candidato. A pré-candidatura foi aceita graças a inúmeras solicitações. Eu aceitei pôr meu nome a disposição. Não fui eu que procurei para me lançar como candidato. Temos que ir ao encontro da vontade da população. Antes do Natal desse ano anunciamos se de pré-candidatos nos transformamos em candidato.” disse André.
Questionado se a candidatura do atual prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e do eterno rival político, Zeca do PT (PT), faria com que ele recuasse à candidatura, Puccinelli foi categórico: “Quando você se predispõe a uma candidatura, você não escolhe adversário. Você tem que respeitá-los. Não são seus inimigos. São apenas adversários. Seja da família Trad, ou o prefeito atual, ou o senador (Nelsinho Trad, do PSD), ou o deputado federal (Fábio Trad, do PSD), se for o ex-governador do PT, José Orcírio Miranda, todos tem direito de se candidatarem se elegíveis. E quem quer ser candidato não vê quem são os concorrentes. Não muda nada.”
André também confirmou que, sendo ele ou outro colega de partido, o MDB terá candidatura própria em 2022, definido na última reunião executiva. o ex-governador também disse que é muito difícil que haja alguma alteração de nomes. “Eu não vou morrer, se Deus quiser, e nem adoecer. Tirando essas condições, vou ser candidato.” explicou.
Questionado sobre a lenda sul-mato-grossense que diz que Puccinelli “rouba mas faz”, foi enfático: “Não roubei e fiz! E mais, eu provo. Moro na mesma casa há 27 anos. Nunca tive carro de luxo. Nunca empreguei filho meu. E o mais importante é que no começo da administração da prefeitura, na reeleição, no começo da administração do Estado, e depois quando me reelegi, eu entregava todos os meus documentos pessoais, contas bancárias, sigilo fiscal, sigilo telefônico, entreguei tudo ao Ministério Público. Não roubei e fiz o que eu pude. Nunca tive uma condenação. Sou ficha limpa.”
Puccinelli já foi secretário de Saúde do Estado entre 1983 e 1984, deputado estadual entre 1987 e 1995, deputado federal entre 1995 e 1996, prefeito de Campo Grande entre 1997 e 2005 e governador entre 2007 e 2015.
CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
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