Por Redação | 23 maio, 2022 - 10:52
A pré-candidata ao governo do Estado, deputada federal Rose Modesto (União), já levou o MS QUE QUEREMOS para 57 cidades cruzando o estado ouvindo os problemas enfrentados pela população. Nesta rota MS QUE QUEREMOS SUDOESTE, ocorrida na sexta-feira (20) e sábado (21), as principais queixas foram a falta de estrutura médico-hospitalar, moradia, geração de emprego e renda para jovens e mulheres, além de qualificação e capacitação.” Nós já percorremos 57 cidades do estado de Corumbá a Três Lagoas, de Paranhos até Cassilândia, ouvindo os sul-mato-grossenses. Eu tenho um sonho de transformar o nosso Mato Grosso do Sul em um estado bom para todos os sul-mato-grossenses. Um estado que cresça por inteiro. O maior propósito da política é cuidar de gente. Eu eu aprendi a cuidar de gente quando do eu tinha 20 anos quando entrei em uma sala de aula” explica Rose
Nesta rota MS QUE QUEREMOS SUDOESTE, a pré-candidata percorreu 1060 quilômetros ouvindo lideranças políticas, comunitárias e a população na rua pelas cidades de Porto Murtinho, Caracol,Bela Vista Jardim, Nioaque, Miranda, Bodoquena, Bonito e Guia Lopes da Laguna, onde foi feito o grande encontro regional.
A falta de oportunidade de crescimento, capacitação e qualificação, além da sedução de dinheiro rápido e fácil promovido pelo turismo de pesca na fronteira com o Paraguai são fatores que na opinião da estudante Michelle Benitez Lopez,18 anos, moradora de Porto Murtinho, devem ser cuidados pelo governo.” Eu consegui terminar o Ensino Médio e estou no primeiro semestre de Turismo EAD graças ao dinheiro que a minha irmã mais velha consegue trabalhando nos barcos de pesca. Ela me deu a oportunidade de estudar. Aqui, se você for mulher sabe que tem emprego garantido nos barcos, mas estudo, qualificação e oportunidades para sair dessa vida e conseguir algo melhor não existe”, explica.
A escassez de oportunidades para as mulheres conseguirem seu sustento também é uma questão delicada em Jardim. Como é o caso da dona de Casa, Carmen Flores, 52 anos, que para não faltar comida para as crianças faz desde sabão de álcool para vender a diárias em casa de família. ” Eu não tenho estudo, nunca tive oportunidade, mas eu obrigo meus filhos a irem à escola. Eu não trabalho fora, ganho R $400 do governo e para ajudar nas compras do mês faço sabão de álcool para vender, faço faxina em casa de família. Eu tento me virar nos 30 todo mês”, comenta.
Além da falta de emprego e qualificação, outro problema encontrado na rota SUDOESTE do MS QUE QUEREMOS é a falta de estrutura médica e atendimento especializado. Esse é o caso relatado por Vanessa Lodi, 42 anos, moradora de Nioaque, que tem um filho defiente. Ela explica que a saúde do município é precária e para fazer exames tem que ir para Aquidauana ou Campo Grande. ” Eu tenho um filho deficiente que precisa de atendimento diferenciado com foco, fisioterapia e aqui em Jardim não tem. Eu estou há 4 anos esperando na fila para meu filho ser atendido na Apae. Como tenho filho especial não consigo sair para arrumar emprego e com isso dificulta ainda mais a situação “, explica.
Para a pré-candidata ao governo do Estado, Rose Modesto, um meio de ajudar a mulher a se qualificar, capacitar e conseguir seu sustento próprio seria o projeto Banco da Mulher sul-mato-grossense para ajudar as mulheres a empreenderem e conseguirem seu sustento. ” Nós sabemos que a vida do homem não é fácil, mas a da mulher é ainda pior, nós somos julgadas pela aparência, recebemos menos do que os homens fazendo o mesmo serviço. E o pior, não somos atrativos para os empregadores , pois nós menstruamos, sentimos cólicas e engravidamos. Todos esses fatores fazem com que nós mulheres não sejamos alvos dos empregadores e com esse banco podemos incentivar o empreendedorismo feminino”, explica Rose.
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