Governo de MS discute obras federais com ministra Simone Tebet

Governador (à direita) ao lado da ministra Simone Tebet (à esquerda) e do secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha (ao centro) – Foto: Saul Schramm

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, reuniu-se na última segunda-feira (18) com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para discutir o andamento de obras federais no estado e novos investimentos em infraestrutura. O encontro ocorreu no Gabinete do Receptivo do Governo do Estado, em Campo Grande.

Entre os principais projetos debatidos, destacou-se a obra de acesso à ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho, essencial para o avanço da rota bioceânica, que busca encurtar o trajeto entre Mato Grosso do Sul e o Oceano Pacífico. A obra, iniciada pelo Governo Federal, conta com um investimento de R$ 472,4 milhões e abrange a pavimentação de 13 km da BR-267 até a ponte binacional entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, no Paraguai. O projeto também inclui a construção de um centro aduaneiro e obras de terraplanagem para o acesso elevado à ponte.

Além disso, foi discutido o contorno rodoviário de Três Lagoas e a restauração de rodovias federais no estado. A concessão das rodovias que integram a “Rota da Celulose” também foi pauta central, com leilão marcado para 6 de dezembro. Este pacote abrange trechos das BR-262 (Campo Grande a Três Lagoas) e BR-267 (Bataguassu a Nova Alvorada do Sul), cedidos pela União ao governo estadual.

“Concedemos as duas rodovias (BR-262 e BR-267) ao Estado para que elas sejam levadas ao leilão, que tenho certeza que será exitoso. Além das obras e rodovias, também discutimos parcerias importantes com o Estado, como os investimentos na saúde e educação, que possuem obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)”, declarou a ministra Simone Tebet.

Outro ponto de destaque foi o acordo histórico que resolve o conflito de mais de 25 anos em Antônio João, envolvendo proprietários rurais e lideranças indígenas. “Já foi feito o primeiro pagamento que é das benfeitorias e o restante segue em precatórios para pagar em 2026. Foi aberto um precedente positivo, que traz paz no campo e atende aos dois lados”, ressaltou a ministra.