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Ministério Público torna deputada Lia Nogueira ré por ameaçar ex-assessora de morte

Quando vereadora, Lia teria ameaçado ex-assessora de morte

Por Redação | 8 agosto, 2023 - 14:16

A deputada estadual Maria Imaculada Nogueira, conhecida como “Lia Nogueira”, foi formalmente acusada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul por supostamente ameaçar sua ex-assessora, Patrícia Brandão, em 2021. O juiz Caio Márcio de Britto, da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Dourados, deu prosseguimento ao caso, determinando a realização de uma audiência de instrução e julgamento. Além disso, o processo foi colocado sob sigilo a pedido da suposta vítima.

Deputada Lia Nogueira (PSDB) (Foto: reprodução/internet)

De acordo com informações, Patrícia, que era a principal assessora de Lia Nogueira na época em que ela era vereadora, foi supostamente ameaçada em público durante uma celebração de aniversário da deputada. O promotor Ricardo Rotunno mencionou em sua denúncia que, apesar de Lia Nogueira alegar que suas palavras foram ditas em tom de brincadeira, a gravidade da ameaça causou medo na vítima e em sua família.

O Ministério Público baseou sua acusação em evidências, incluindo um vídeo do evento, onde a deputada teria feito a ameaça. A acusação argumenta que os atos de Lia Nogueira se enquadram no crime de ameaça, conforme previsto no Código Penal.

Em resposta, a assessoria de imprensa de Lia Nogueira expressou surpresa com a acusação, alegando que as declarações foram feitas em tom de brincadeira e que a deputada nunca possuía ou portava uma arma. A assessoria também sugeriu que a acusação pode ter motivações políticas, uma vez que Lia Nogueira tem aspirações políticas futuras.

O histórico do caso remonta a 2021, quando Patrícia Brandão, desconfiada de que estava sendo traída por sua chefe, alegou ter sido ameaçada várias vezes. Ela também afirmou que seus filhos foram ameaçados e que, como resultado, ficaram traumatizados. Após um incidente em agosto de 2021, Patrícia decidiu renunciar e procurar a polícia. Se condenada, Lia Nogueira pode enfrentar uma pena de detenção de um a seis meses, além de multa.

Relembre o caso:

Antes de se tornar deputada estadual, Lia Nogueira, ocupava o cargo de vereadora em Dourados. Em agosto de 2021, ela foi alvo de uma denúncia à Polícia Civil, acusada de ameaçar sua assessora, Patrícia Brandão.

A suspeita de Lia era que Patrícia poderia estar vazando informações confidenciais para rivais políticos. Em meio a essa tensão, Lia teria feito ameaças diretas a Patrícia, incluindo uma promessa de atirar em sua boca e mencionando uma pistola 9 milímetros. Patrícia, que trabalhava para Lia desde 2016, decidiu renunciar após o incidente.

Além das ameaças diretas a Patrícia, Lia também é acusada de intimidar os filhos da assessora, que tinham 10 e 9 anos na época. Ela teria advertido as crianças sobre os riscos de sequestro e morte.

O estopim para a denúncia foi a crescente tensão após Patrícia começar a denunciar supostas irregularidades na Câmara de Vereadores. Segundo relatos, Lia começou a mostrar sinais de instabilidade, enviando mensagens perturbadoras para um grupo de WhatsApp com assessores.

Em um episódio marcante, após uma reunião em sua residência, Lia teria confrontado Patrícia sobre sua lealdade, culminando em uma ameaça direta de morte. As “brincadeiras” com tom de ameaça se tornaram frequentes, aumentando o desconforto de Patrícia.

Em junho de 2021, durante um almoço, Lia teria alertado os filhos de Patrícia sobre os perigos que enfrentariam devido às investigações em andamento. Esse episódio teria traumatizado as crianças, deixando-as ansiosas e com problemas de sono.

A situação atingiu seu ápice em julho de 2021, durante o aniversário de 47 anos de Lia, onde ela reiterou suas ameaças em público. O marido de Patrícia, Gilson Marcus Veron Brandão, tentou intervir, sugerindo que, se não havia confiança, a relação profissional entre sua esposa e Lia deveria ser encerrada.

Pouco tempo depois, Patrícia foi rebaixada de sua posição, mas continuou como assessora. No entanto, em agosto, ela renunciou e procurou a polícia. Agora, com a denúncia aceita, Lia Nogueira pode enfrentar consequências legais, com uma possível pena de detenção de até seis meses, além de multa.

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