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PF deflagra operação contra Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe nas Eleições de 2022

Apuração revela que grupo começou a planejar ações para disseminar falsa informação de fraude das Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo do pleito

Por Viviane Freitas | 8 fevereiro, 2024 - 8:27

Reprodução

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (08) uma operação especial para investigar uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado durante as eleições presidenciais de 2022. Ao menos duas fontes confirmam à BBC News Brasil que o ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo da operação e que foi expedido um pedido para que entregue seu passaporte às autoridades. Pelo menos nove aliados e ex-ministros de Bolsonaro também são alvo da PF na investigação.

Mato Grosso do Sul voltou a ser alvo de mandados devido à investigações que apuram organização criminosa envolvida em tentativa de golpe nas Eleições de 2022, para presidente. Desta vez, a Polícia Federal mira em suspeitos de planejar crimes antes mesmo do pleito.

A Operação “Tempus Veritatis”, foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (8). Ao todo, são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.

Conforme a Polícia Federal, os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal e, além de MS, são cumpridos no Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.

O que as investigações revelaram?

Nesta fase, as apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo consistiu na construção e propagação da versão de fraude nas Eleições de 2022, por meio da disseminação falaciosa de vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

Outra frente de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

Nesta quinta, o Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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