Em visita a municípios do Cone Sul do Estado, o candidato do PSD ao Governo de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad, conversou com comerciantes e empresários sobre carga tributária e soluções para a triste realidade trazida pela atual gestão com o aumento indiscriminado de tributos.
Ramona Cubilha da Cruz Ferreira, comerciante em Caarapó há 20 anos, quer mudança e um governo que traga estabilidade para todos os setores, em especial no que diz respeito a impostos. “Pagamos de todos os lados, e taxas altíssimas. Se olharmos realmente para estas taxas, a gente para de trabalhar. Muitas pessoas já fecharam as portas por causa disso”, lamenta.
O gerente comercial, Samuel Melo, é testemunha do quanto a carga tributária desproporcional impede o progresso em terras sul-mato-grossenses. “Quando eu trabalhava em Guaíra/PR, o pessoal de Eldorado, Itaquiraí e Mundo Novo ia tudo comprar comigo. A base de salário no Paraná é muito melhor que MS e o custo de vida é mais alto que lá. Há uma contradição. Lá ganham melhor e têm o custo de vida menor”, relembra.
Além da revisão do ICMS e incentivos para que empregos sejam gerados para a população local, Marquinhos ressaltou a importância de estimular a produção local, fazendo com que a riqueza gerada aqui, fique aqui e seja melhor distribuída.
“De todo o hortifrutigranjeiro vendido por aqui, 85% vem de fora porque só pensam em arrecadar. Um pequeno agricultor que vai vender R$ 100 de alface ou cebolinha, coentro, precisa ir até AGENFA e emitir nota e ela cobra R$ 23,60 por nota. Além disso, mais 7% de ICMS. De R$ 100, deixa, só para os cofres do Estado, R$ 30. Como este pequeno agricultor vai sobreviver? Agora, pega os grandes agricultores. Se você dá incentivos e condições ao grande, tem que dar ao médio e ao pequeno. Você não pode tratar diferente aqueles que contribuem menos. Se não der oportunidade para eles, vai fazer com que o Estado cresça apenas para os ricos, como está sendo”, observa.
O Programa de Governo de Marquinhos Trad prevê ações para auxiliar os pequeno e médios agricultores em todo o processo, ampliando a assistência técnica rural para orientá-los e acompanhá-los na propriedade, facilitando o acesso a financiamentos e criando políticas para que o mercado interno absorva sua produção, como através do programa “Rede Prato Cheio”, que promoverá segurança alimentar ofertando refeições de qualidade e alto valor nutritivo a preços bem acessíveis a pessoas em situação de vulnerabilidade, extrema pobreza, desempregadas, em situação de rua ou risco social nas regiões mais populosas do estado.
“Há dezesseis anos, dois governos diferentes, que concorrem agora também, nos prometeram uma redução da carga tributária e o que a gente vê hoje é boa parte dos empresários reclamando do ICMS antecipado, da substituição tributária e da margem de valor agregado. É isso que faz, cada vez mais, a população querer essa mudança”, conclui.