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Por que os eleitores continuam escolhendo políticos que já foram presos?

Condenações, bens bloqueados e até prisões parecem não surtir efeito na decisão do eleitor

Por Redação | 15 junho, 2022 - 11:44

Ninguém tem o interesse em manter empregado, um funcionário de caráter contestável ou que é suspeito por desviar recursos de uma empresa.

Pesquisas eleitorais recentes trazem números que vão na contramão do movimento anticorrupção que tomou o país nas eleições passadas.

O ex-governador André Puccinelli ao lado do ex-presidente Lula (foto: reprodução)

Mesmo após ter sido preso em 2018 e sendo acusado em inúmeros processos, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva é apontado como favorito em todos os cenários para as eleições gerais que ocorrerão em Outubro deste ano.

Na esfera da política estadual, o ex-governador André Puccinelli, que também foi preso em 2018, que possui milhões em bens bloqueados pela justiça e que foi condenado, inclusive, por coagir funcionários públicos a votarem em seus candidatos, também lidera as pesquisas de intenção de voto.

Na opinião de Cláudio Abramo, da ONG Transparência Brasil, são duas as causas principais desse comportamento: ignorância e pobreza.

“O eleitor não sabe quem são essas pessoas. Se levarmos em conta que 74% dos eleitores são analfabetos funcionais, pessoas que não conseguem entender nada dos mecanismos políticos, é possível compreender porque existe um terreno impune para o aventureiro”, afirma.

Chargista retrata posição do Brasil no ranking mundial de corrupção em 2018. Charge: Jota A/Jornal O Dia

Lula, Puccinelli e tantos outros “funcionários” não confiáveis, ou no mínimo suspeitos, se aproveitam de um sistema que eternamente os beneficiarão.

A pouca instrução, a falta de interesse, a percepção de uma política corrupta de forma generalizada e a crença de que tudo acabará em pizza, dá ao eleitor brasileiro a impressão de que é melhor mantermos os diabos que conhecemos, que trocarmos por peças novas mas sem garantia de funcionamento. O que torna o famoso “rouba mas faz” a opção mais viável e confiável.

Deixo o exercício para o leitor:

Esse ano você não será regido pelo sentimento de impunidade e eu o desafio a pesquisar e conhecer um bom candidato que não tenha envolvimento algum com escândalos de corrupção. Desafio aceito?

Não esqueça de tomar o bom e velho tereré e até a próxima!

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