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Senadora Soraya e deputado Trutis não devem seguir Bolsonaro em novo partido

Parlamentares do MS consideram que essa não é a melhor jogada para o Governo e por isso não irão segui-lo

Por João Paulo Ferreira | 14 novembro, 2019 - 10:39

Nem o deputado federal Loester Trutis, nem a senadora Soraya Thronicke. Nenhum dos dois palamentares sul-mato-grossenses deverão acompanhar o presidente Jair Bolsonaro em seu novo partido, o “Aliança pelo Brasil”. Ambos consideram que esse não é a melhor movimentação para o governo no momento e não irão segui-lo.

“Podem me chamar do que quiserem: louco, traidor, burro. Todavia, era o momento de o governo criar uma força-tarefa coordenada para aprovar a prisão em segunda instância”, disse o ‘tio’ Trutis em nota no seu Facebook.

Ele ainda questiona se todas as variantes da criação de um novo partido foram levadas em consideração pelo presidente. “Esse novo partido contará com 20 a 30 deputados. Custo de R$ 270 milhões. O Aliança abrirá mão do fundo partidário? Do fundo eleitoral? Fiz esse questionamento e ninguém soube me responder”.

O parlamentar ainda pontuou que todo a briga entre os integrantes do partido com o presidente é “idiota”. “Todo o PSL vota 100% com o governo e continuará votando onde quer que o presidente esteja, enquanto ele estiver honrando com os compromissos assumidos com o povo brasileiro. O resto, por hora, pouco importa”.

A senadora Soraya Thronicke considera os prejuízos que a saída do PSL poderia lhe causar. “Bolsonaro ficará sem partido por enquanto. Senador sem partido perde todas as posições em comissões e por isso fica sem poder votar”, justifica em nota.

Ela também analisa a conjuntura no Senado Federal e afirma que “a ordem do partido é para que todos continuem votando com o governo, sob pena de cometer infidelidade partidária. Já está difícil conquistar votos, Medidas Provisórias caindo inclusive por deslealdade de partidos da base, portanto, o governo não pode perder um voto sequer, sob pena de colocar em risco sua gestão e, consequentemente, quem sofre é a população”.

Soraya disse ainda que a principal preocupação dela no momento é com os membros dos partidos aliados que estão “boicotando as votações. Isso é o que há de mais grave hoje para todos nós”.

 

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