Fale Conosco Entre em Nosso Grupo Fale com a Redação Simone Tebet diz que reforma tributária é ‘vacina econômica’ e sai neste ano: ‘Mas não sei dizer em quantos meses’ - Jornal OSM - O sul-mato-grossense
Destaques
Brasil

Simone Tebet diz que reforma tributária é ‘vacina econômica’ e sai neste ano: ‘Mas não sei dizer em quantos meses’

Ministra do Planejamento contradiz declaração dada no início do mês após reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira, que a discussão do projeto no Congresso Nacional demoraria ao menos um semestre

Por João Paulo Ferreira | 13 fevereiro, 2023 - 15:57

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, participou na última segunda-feira (13) de um evento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) e, no local, reforçou a necessidade do Brasil avançar e aprovar uma reforma tributária, embora tenha dito não ser possível “dizer em quantos meses” se daria o processo de discussão e sanção da medida.

“Vai ser fácil? Não. Ela é difícil? Ela é difícil. Mas talvez pelo Brasil ter chegado pela primeira vez no consenso, quase praticamente, da unanimidade da importância dela como a única bala de prata que nós temos para fazer com que o Brasil diminua o custo da sua produção, acabe com a burocracia, torne o setor produtivo mais competitivo e, com isso, tenha maior produtividade e melhore a economia, gerando emprego, renda e distribuição de renda. Eu diria que a reforma tributária é a nossa vacina econômica”, disse. Anteriormente, no início de fevereiro, Tebet já havia se reunido com o presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), e ressaltado que a discussão no Legislativo demoraria cerca de seis meses para ser concluída. O posicionamento, tanto após encontro com Lira, quanto em discurso na Amcham, vão de encontro aos entendimentos do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, e do vice-presidente Geraldo Alckmin, já que ambos disseram que a proposta poderia ser aprovada no primeiro semestre neste ano.

Tebet aproveitou para ressaltar que, pela primeira vez em três anos, há um consenso entre parlamentares governistas e oposicionistas em torno da PEC 45, formulada por Bernard Appy, que hoje integra a pasta da Fazenda como secretário especial do tema. O texto foi apresentado pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) e cria uma substituição de cinco tributos atuais – PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS – por um único – Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

“Foi uma pauta em que me enganei como senadora, mas não encontrei interlocução com o Ministério da Economia. Teremos a reforma ideal? Não. Mas teremos uma boa reforma. Qualquer reforma sobre consumo será melhor do que a que aí está”, pontuou. Pesquisa da Amcham divulgada nesta segunda mostra que, de 465 executivos entrevistados, 66% destes dizem não estar confiantes ou não acreditarem nas chances da proposta ser aprovada. No entanto, 68% dos participantes também destacaram a reforma como a principal medida para o governo impulsionar a economia. “Não tiro razão da maioria dos empresários, afinal, podemos dizer que temos quase três décadas de promessa não cumprida”, ressaltou Tebet.

Mais Notícias
Capital

Rota Bioceânica promete novas parcerias entre Campo Grande e Luxemburgo

31 outubro, 2024

Meio Ambiente

Governo de MS testa ônibus movido a GNV em Campo Grande

31 outubro, 2024

Interior

Acidente entre carro e moto mata mulher e deixa filha ferida na BR-376 em Glória de Dourados

31 outubro, 2024

Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções