Por João Paulo Ferreira | 15 maio, 2020 - 8:39
A vereadora Fabrizia Ticono (PRB), de Bela Vista, foi agredida pelo também vereador Francisco Leite Gutierres (PSDB) na manhã da última quarta-feira (13), dentro da Secretaria de Obras da cidade. Conforme relatado no Boletim de Ocorrência registrado hoje, a vítima afirma que o tucano a puxou pelo braço e pelo cabelo, colocando-a para fora do prédio.
Segundo registro da Polícia Civil que o Correio do Estado teve acesso, Fabrizia foi ao local para cobrar o andamento de uma obra da administração municipal. Ela afirma que estava conversando na calçada com o responsável da pasta quando o vereador Gutierres chegou e entrou no prédio seguindo direto para sala do secretário. Neste momento ambos entrarem no prédio.
O vereador é ex-secretário de Obras, de acordo com o registro policial, e por este motivo a vereadora aproveitou para questioná-lo sobre a obra que começou a ser realizada ainda durante a sua gestão na pasta. Durante a conversa uma engenheira, não identificada no B.O, entrou na sala e Gutierres saiu, deixando as duas conversando com o então secretário.
Fabrizia relata no Boletim de Ocorrência e também em um vídeo publicado em seu Facebook que teve uma conversa exaltada com a engenheira. Em determinado momento a vereadora achou melhor encerrar a conversa e pediu desculpas para o atual secretário porque durante a discussão o chamou de “secretário de fachada”.
Ainda segundo relatos a engenheira começou a gritar com a vítima, afirmado que não iria admitir que Fabrizia falasse assim com o atual secretário e saiu da sala. Alguns minutos depois Gutierres entrou novamente no local e agrediu a mesma.
Segundo registro policial, a vereadora alega que foi puxada pelo braço e pelo cabelo levando ela para fora do prédio e “jogando a depoente no pátio da Secretaria de Obras”.
O delegado da cidade, Renato Fazza, disse ao Correio do Estado que o caso foi registrado como lesão corporal e está em segredo de Justiça. O vereador acusado ainda não foi ouvido pela polícia, assim como demais testemunhas.
Francisco Leite Gutierres foi procurado pela reportagem, mas disse que não vai se manifestar. “Não tenho nada a dizer, vou aguardar os procedimentos legais para falar sobre”, declarou.
Com informações do site Correio do Estado
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