Fale Conosco Entre em Nosso Grupo Fale com a Redação Vereadores aprovam reforma administrativa que promete reduzir custos em 30% na Capital
Destaques
Capital

Vereadores aprovam reforma administrativa que promete reduzir custos em 30% na Capital

Proposta da Prefeitura de Campo Grande cria novas secretarias e redistribui funções administrativas

Por João Paulo Ferreira | 13 dezembro, 2024 - 7:48

Foto: Jeozadaque Garcia

Os vereadores de Campo Grande aprovaram, em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira (11), o Projeto de Lei 11.504/24 que prevê uma ampla reforma administrativa na Prefeitura, proposta pela prefeita Adriane Lopes (PP). Com 25 votos favoráveis e 2 contrários, o projeto busca enxugar em 30% os gastos com a máquina pública e reestruturar a administração direta e indireta do município.

A reforma, que substitui um projeto anterior retornado ao Executivo para ajustes técnicos, cria três secretarias executivas – de Cultura, Juventude e Mulheres –, vinculadas à Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (Segov). Além disso, redistribui atribuições entre outras pastas e órgãos administrativos, visando otimizar os recursos municipais.

Redistribuição e foco na eficiência

Entre as mudanças, a Segov absorverá a Fundação Municipal de Esportes e a Agência Municipal de Transporte e Trânsito. Já a Casa Civil ficará responsável pela Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Agência de Habitação e a Agência de Regulação dos Serviços Públicos.

A Secretaria de Fazenda assumirá o Instituto Municipal de Previdência Social, enquanto a Secretaria de Administração e Inovação abarcará a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação. A Fundação Social do Trabalho será incorporada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana.

Uma das alterações mais significativas será a fusão de atribuições entre a Semadur (Meio Ambiente e Gestão Urbana) e a Sidagro (Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio).

Garantias e perspectivas

A Prefeitura enfatizou que a reforma não elimina categorias ou competências profissionais, assegurando que os servidores manterão suas atribuições e prerrogativas. A gestão espera que a economia gerada com a redução de custos permita maior investimento em políticas públicas e serviços essenciais à população.

“Os últimos dias foram de estudo e análise, pensando no futuro de Campo Grande. Vamos diminuir 30% da estrutura de custeio e gastos com pessoal para reinvestir na cidade”, declarou Adriane Lopes em entrevista recente.

Papel do Legislativo

O presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), destacou o esforço do Legislativo em debater a proposta e assegurar emendas que resguardem o papel fiscalizatório dos vereadores. “A reforma visa economia e aperfeiçoamento da gestão. As emendas garantem que as suplementações passem pela análise do Legislativo, mantendo o foco na eficiência e na transparência”, afirmou Carlão.

A proposta agora segue para a sanção da prefeita Adriane Lopes e a implementação das mudanças deverá ocorrer gradualmente, com impacto pleno a partir de 2025.

Mais Notícias
Cotidiano

88% dos domicílios de MS têm internet e 75% possuem máquina de lavar, aponta IBGE

26 dezembro, 2024

Clima

Mato Grosso do Sul terá mínima de 19°C e ventos de até 60 km/h nesta quinta-feira

26 dezembro, 2024

VÍDEO: Ponte desaba enquanto vereador denunciava rachaduras, deixando dois mortos e 12 desaparecidos

23 dezembro, 2024

Feito com amor ♥ no glorioso Estado de Mato Grosso do Sul - Design por Argo Soluções