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A busca pelo equilíbrio na maternidade: Desmistificando o mito da “Mulher-Maravilha”

Especialistas falam sobre a importância do autocuidado e a desaceleração na vida das mulheres, especialmente das mães

Por João Paulo Ferreira | 7 outubro, 2023 - 16:24

A imagem da mulher que “dá conta de tudo” tem sido cada vez mais questionada por especialistas em saúde e bem-estar. Este estereótipo, potencializado na maternidade, não só é irreal como também prejudicial, podendo levar a sintomas físicos e emocionais de sobrecarga.

A síndrome da Mulher-Maravilha

Segundo Dra. Rubia Borges Loureiro, ginecologista e obstetra, a pressão para ser uma “Mulher-Maravilha” que consegue lidar com carreira, casa e família pode levar a um estilo de vida insustentável. “Essa síndrome que existe hoje, muito forte nas mulheres, é fruto de uma criação que tivemos e hoje sabemos que não foi a melhor. O dar conta de tudo implica em muitas coisas, que não são válidas para uma vida saudável,” afirma Dra. Rubia.

Francisca Flávia Costa, psicóloga, complementa ao dizer que a autocobrança e a autoexigência não apenas são prejudiciais mas podem levar ao adoecimento. “Toda autocobrança que não vem para nossa evolução, adoece,” ela explica.

Consequências para a saúde

As consequências dessa sobrecarga podem ser tanto físicas como emocionais. Dores nas costas, tensões musculares e dores de cabeça são sintomas comuns. A esfera emocional não fica atrás, com baixa autoestima, sensação de tristeza, cansaço e insatisfação frequentemente relatados.

A arte do autocuidado

Para contrapor essa realidade, os especialistas ressaltam a importância do autocuidado. “Apenas conseguimos ajudar o outro quando aprendemos a ter amor próprio e a se valorizar,” diz Francisca. Ela sugere algumas práticas para incluir no dia a dia, como definir prioridades, saber dizer não, delegar tarefas e investir em autoconhecimento.

Dra. Rubia também destaca a mudança na percepção de que “tempo é dinheiro”. “O dinheiro não compra vida, logo, na verdade, o tempo é a vida,” ela afirma, indicando que a verdadeira riqueza é ter saúde emocional.

Em resumo, o estereótipo da mulher que deve dar conta de tudo não apenas é impraticável como é perigoso para a saúde física e mental. A chave para uma vida mais equilibrada, particularmente para as mães, é aprender a desacelerar e focar no autocuidado.

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